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Jorge Mourinha
Crítico
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"Se a animação bastasse, seria uma obra-prima". Não percebo o que mais poderia dizer para "promover o visionamento do filme", caro leitor...
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Infelizmente, ASCENSEUR POUR L'ÈCHAFAUD é o único filme que não será exibido na Cinemateca, mas creio que existe em DVD e está também disponível em algumas plataformas.
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Relativamente a questão do olhar português, mais uma vez, talvez eu não me tenha feito entender. Claro que Portugal não é um monólito e que no seu cinema há espaço para todos. Mas dos filmes que vi da competição portuguesa (e só não tive oportunidade de ver dois) confesso que os critérios seguidos me criaram alguma confusão. Por exemplo, gostando imenso de Olho Animal, reconheço que aquele filme tem mais a ver com uma lógica formal do filme-ensaio francófono do que com um ponto de vista português; noutros filmes, como Luana ou Ultimate Bliss, senti uma linguagem universal do experimentalismo lúdico que é transversal a muito cinema contemporâneo. Em última análise, será está uma competição “portuguesa” ou antes uma competição transnational paralela à principal? Foi isso que quis apontar.
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Penso que estamos a ler significados diferentes nas mesmas palavras, o que é compreensível mas exige alguma clarificação. Não tenho nada contra filmes opacos, e “granítico” é aqui usado no sentido quase marmóreo da palavra, um bloco de imagens em bruto que é lentamente desbastado. Nada contra a opção, mas a entrega absoluta ao tema como muito bem aponta pode levar o filme a um “confinamento”, um “encerramento” sobre si mesmo - não é um filme que “dialogue” com o espectador, pede-lhe antes atenção e contemplação. A sua exigência é a de um gesto “em bruto” que se dá a ver.
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É curioso que o leitor João de Deus fale de “um espectador que vê com os pés” - a minha sensação perante o filme de Raúl Domingues é de facto que esse seria o desejo último do realizador, que o espectador consiga “tocar” o filme, mas a imagem infelizmente não é tridimensional ao ponto de podermos sentir a terra. Quanto ao “olhar português”, claro que interessa. Por exemplo, a mim interessa-me perceber o que um cineasta português quer dizer, e filmar, sobre o país em que vivemos. Espero que o leitor não ache que o olhar de Oliveira e César Monteiro (ou o de Gomes, ou de Costa, ou de Rodrigues, ou de, ou de, ou de…) não é português, apesar de ser influenciado e inspirado por muitos outros de todo o mundo…
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O AD ASTRA está na lista das nossas escolhas, embora não seja mencionado no texto principal, concebido como um olhar sobre o ano onde, evidentemente, não cabia tudo.
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Tendo em vista que o filme irá ter a sua estreia oficial na sessão do Indie de amanhã e que todas as sessões até agora foram privadas (imprensa ou festivais), estarei correcto em pensar que a sra. "Maria Branco" é na verdade alguém ligado à produção do filme?
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Remeto o leitor para dois filmes de Spike Lee que não abordam o trauma racista: INSIDE MAN e 25th HOUR. Penso que são a melhor resposta possível ao seu comentário. ??
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Então eu explico. Nas trincheiras da guerra havia portugueses de todas as regiões do país e seria de esperar que todos eles falassem com os sotaques das suas regiões de origem. Mas não se ouvem nenhuns sotaques regionais no filme, nem trasmontanos, nem alentejanos, nem algarvios, nem nada. Fala tudo o mesmo português "correcto" de Lisboa.
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A crítica teve sempre duas estrelas.
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