Fake news nas redes. Quando a verdade põe em causa as crenças, ganham as crenças

No Brasil, as redes sociais tornaram-se numa das principais fontes de informação, aumentando o risco de desinformação. Uma investigação sobre as imagens mais partilhadas imediatamente antes da primeira volta das eleições revelou muitos conteúdos falsos, descontextualizados ou exagerados.

No Brasil, as redes sociais tornaram-se numa das principais fontes de informação, aumentando o risco de desinformação. Uma investigação sobre as imagens mais partilhadas imediatamente antes da primeira volta das eleições revelou muitos conteúdos falsos, descontextualizados ou exagerados.

Em entrevista ao PÚBLICO, a directora da Agência Lupa, a primeira agência de verificação de factos brasileira, explica como se espalham estas notícias e o que cada um pode fazer para impedir a proliferação de conteúdos falsos: duvidar, duvidar, duvidar, mesmo quando a mensagem é enviada por pessoas de confiança.

Os conteúdos falsos são pensados precisamente para serem partilhados entre pessoas que partilham as mesmas crenças, e jogam com as emoções. Miguel Crespo, jornalista e especialista em tecnologia, lembra que estes são terrenos onde a verdade não é uma prioridade.