Microsoft reforça segurança depois de ataque informático em larga escala

Esta sexta-feira, um ataque informático afectou empresas e outras instituições em 74 países.

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Reuters/Brian Snyder

A Microsoft informou nesta sexta-feira que os seus engenheiros reforçaram a segurança contra o software malicioso que atacou os sistemas informáticos de empresas e sistemas de saúde em 74 países.

“Hoje [sexta-feira] os nossos engenheiros acrescentaram detecção e protecção contra o novo software malicioso conhecido como Ransom:Win32.WannaCrypt”, afirmou um porta-voz da empresa em comunicado, acrescentando que a Microsoft estava a trabalhar com os seus clientes para oferecer assistência adicional.

Em Portugal, a PT confirmou ter sido vítima do ataque, embora garanta não terem sido afectados os serviços prestados aos clientes. "Na PT, todas as equipas técnicas estão a assumir as diligências necessárias para resolver a situação, tendo sido activados todos os planos de segurança desenhados para o efeito, em colaboração com as autoridades competentes. A rede e os serviços de comunicações fixo, móvel, Internet e TV prestados pelo MEO não foram afectados", informou a operadora. Já a Vodafone disse não ter sido alvo de qualquer intrusão, nem em Portugal nem em Espanha. A Nos não respondeu às questões colocadas.

Por seu lado, houve empresas que agiram preventivamente. A EDP, por exemplo, após ter tido conhecimento do ataque, decidiu cortar os acessos à Internet na sua rede, mesmo não tendo registo de intrusões nos seus computadores.

O ataque foi particularmente problemático em Inglaterra, onde vários hospitais foram afectados, levando a que doentes tivessem de ser encaminhados de uns serviços para outros. O Serviço Nacional de Saúde britânico apelou a que os utentes não se dirigissem às urgências a não ser em casos de verdadeira necessidade.

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