A Guerra dos Tronos volta a bater recordes no mundo da pirataria

Episódio cinco da 5.ª temporada foi descarregado ilegalmente mais de 3,2 milhões de vezes, 24 horas depois de ter sido exibido nos EUA.

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Syfy

A Guerra dos Tronos voltou a bater recordes. O quinto episódio da 5.ª temporada, exibido no último domingo nos Estados Unidos (em Portugal passou na segunda-feira no canal SyFy, às 22h20), foi descarregado ilegalmente mais de 3,2 milhões de vezes em todo o mundo 24 horas depois de ter sido emitido, batendo o anterior recorde do episódio mais pirateado num só dia, detido também pela série da HBO.

Os números são avançados pela Excipio, empresa de vigilância e detecção de violação de direitos de autor, que 12 horas depois da exibição do episódio avançava que este tinha sido pirateado 2,2 milhões de vezes. Numa actualização feita 24 horas depois de o episódio ter ido para o ar, a empresa situava o número acima dos 3,2 milhões. Os primeiros downloads ilegais foram feitos minutos depois de o episódio ter começado a ser exibido nos Estados Unidos.

Segundo a Excipio, os Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Austrália e França foram os países onde o episódio foi pirateado o maior número de vezes.

A Guerra dos Tronos já detinha o recorde do episódio televisivo mais pirateado num só dia, quando foi exibido o primeiro da 4.ª temporada, descarregado ilegalmente mais de 1,8 milhões de vezes.

A produtora HBO sofreu um dos seus maiores golpes um dia antes da estreia nos EUA da nova temporada da série criada a partir da obra de George R.R. Martin, quando os primeiros quatro episódios chegaram ilegalmente à Internet. Três horas depois de surgirem online, já tinham sido descarregados mais de 100 mil vezes. A origem da fuga terá estado em cópias em DVD enviadas à imprensa, das quais foram eliminadas as marcas de água identificadoras da sua origem.

O novo recorde de pirataria a envolver A Guerra dos Tronos surge cerca de um mês depois de a HBO ter lançado o HBO Now, numa parceria com a Apple e a Cablevision, um serviço que permite o acesso a todos os conteúdos da produtora, apenas nos Estados Unidos, sem a subscrição de um pacote de televisão por cabo, em troca de 15 dólares mensais.

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