Dez tendências digitais para 2016

As redes sociais são, agora, transversais e todos têm uma voz para ser ouvida.

Smartphones, Wearable e Apps cresceram a um ritmo alucinante em 2015. Hoje o consumidor quer saber mais sobre a compra antes de a realizar e tem as ferramentas necessárias para isso. As redes sociais são, agora, transversais e todos têm uma voz para ser ouvida. Mas, qual será o caminho que as marcas devem seguir este ano? Prever o futuro é impossível, mas é possível analisar as tendências para 2016.

1. Fim da publicidade como a conhecemos
Ao longo dos anos a publicidade adaptou-se às novas tendências e sofre hoje uma das maiores transformações de sempre. O crescente número de apps para bloquear anúncios obriga a que se aposte num novo paradigma: contar histórias. Em 2016, as agências de publicidade terão de viver a atualidade e em tempo real ficando mais parecidas com as redações dos jornais.

2. A ressurreição do e-mail
O e-mail ressuscitou em 2015 e promete um regresso em força, uma vez que, ao contrário das redes sociais, oferece a opção de escolher que conteúdo quer receber.

3. Vídeos: a vida em tempo real
A preferência dos utilizadores pelos vídeos não pára de crescer. O aumento é tal que já se estima que, em 2019, 80% do tempo passado on-line seja a ver vídeos, o que fez com que aplicações como Meerkat, Periscope e Facebook Mentions criassem um canal de acesso direto entre o consumidor e a marca.

4. Shopping Simplicity
Nunca pesquisou on-line um produto antes de ir à loja para o comprar? E no local, nunca utilizou o smartphone para comparar preços? Os smartphones tornaram os consumidores mais informados e exigentes. Em 2016, as marcas não podem ver o e-commerce e o comércio tradicional como dois canais separados. O acesso à informação faz com que os dois canais se complementem para, juntos, impulsionarem a compra.

5. Os embaixadores da marca somos nós
Se um amigo lhe recomenda um novo produto, a sua reação é segui-la. As opiniões dos que nos rodeiam são essenciais no momento de decisão e tornam cada consumidor embaixador da marca. As marcas devem, por isso, partilhar as experiências dos clientes e deixá-los assumir a função de porta-voz.

6. A ascensão da tecnologia para vestir
Este ano, os Wearables vão continuar a ganhar força. O Apple Watch abriu caminho para outras marcas e a aceitação de wearables deverá crescer 35% ao ano até 2019, o que terá um grande impacto nas estratégias de marketing. Esta tendência tecnológica levará a uma revolução que tornará possível perceber, por exemplo, como se sente o nosso cão através de um gadget.

7. Mobile friendly first
O dispositivo móvel tornou-se o ecrã principal para a maioria das pessoas. As marcas seguir a filosofia “mobile first” - começar a pensar no mobile como base e, só depois, pensar no desktop. As marcas ainda estão não assimilaram esta realidade mesmo depois do Google ter dado prioridade no search a todos os sites otimizados para o mobile. Mas é urgente que pensem assim.

8. Relevância. Relevância. Relevância
São cada vez mais as marcas que cruzam, em tempo real, a atividade nas redes sociais e os dados do cliente para conseguir oferecer promoções ou conteúdos para cada consumidor. O uso de analytics e big data faz com que seja possível assegurar um uso eficaz desses dados, oferecendo serviços relevantes e aumentando a probabilidade de venda.

9. Pessoal e intransmissível
A individualidade é, cada vez mais, valorizada. A conversa “de massas” desapareceu e o poder do relacionamento one-to-one com o consumidor ganha uma força inédita. Aplicações como o WhatsApp, que não aceitam publicidade, começam a ser trabalhadas por marcas que “convencem” os utilizadores a convidá-las para a sua lista de contactos. A elevada taxa de abertura das mensagens torna o WhatsApp uma ferramenta poderosa para a fidelização do cliente.

10. Be real
Mais pessoas reais e menos filtros. Esta é uma das tendências do digital para 2016. O consumidor está cansado de fotografias irreais e começa a preferir conteúdos sem filtros. As pós-produções perdem interesse em detrimento de conteúdo real.

Country manager da E.Life Portugal, empresa pioneira e especialista em Inteligência de Mercado e Gestão do relacionamento nas redes sociais

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