Sete mortos desde o início da época balnear. Mais quatro que no ano passado

Três das mortes por afogamento ocorreram em zonas marítimas não vigiadas.

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Durante o mesmo período foram assistidas mais de 450 pessoas. Enric Vives-Rubio

O número de mortes nas praias mais do que duplicou nos primeiros três meses desta época balnear, em comparação com igual período de 2015. Seis pessoas morreram por afogamento e outra por morte súbita entre 1 de Maio e 31 Julho deste ano nas áreas de jurisdição marítima, segundo o balanço da época balnear divulgado esta segunda-feira pela Autoridade Marítima Nacional. No mesmo período do ano passado, apenas três pessoas tinham perdido a vida, duas delas em praias não vigiadas.

Em comunicado, a Marinha revela que três mortes por afogamento ocorreram em zonas marítimas não vigiadas nestes primeiros três meses da época balnear. A primeira das quatro mortes ocorreu a 10 de Junho, quando um jovem de 16 anos se afogou na praia dos Três Pauzinhos, em Vila Real de Santo António. O segundo caso foi o de uma rapariga de 14 anos na Azurara, em Vila do Conde, a 27 de Junho, e o terceiro o caso de um homem de nacionalidade francesa, de 65 anos, em Benagil, Portimão, a 13 de Julho. Os três em zonas marítimas não vigiadas.

Foi também registado um caso de morte súbita de um homem de 65 anos numa praia vigiada na povoação de Ribeira Quente, na ilha de São Miguel, Açores, a 19 de Julho. Nas praias fluviais vigiadas de jurisdição marítima foi registada a morte de um jovem de 20 anos por afogamento na praia de Crestuma, no Douro, a 27 de Junho.

Já nas zonas fluviais não vigiadas de jurisdição marítima, de Maio a Julho foram registados dois casos por afogamento: um jovem de 17 anos na zona do Oceanário em Lisboa, a 23 de Junho, e um homem de 40 anos no Lugar da Cantareira, na Foz do Rio Douro, no dia 22 de Julho.

Em relação à actividade dos nadadores-salvadores nas praias vigiadas, houve necessidade de 207 intervenções nas concessões e de 351 em "praias não concessionadas abrangidas por sistemas integrados implementados".

Foram igualmente assistidas 485 pessoas em primeiros socorros e realizaram-se 18 buscas com sucesso a crianças perdidas na praia.

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