Irmã de jovem que morreu com sarampo está internada

A menina também tem sintomas de sarampo, confirmou a Direcção-Geral da Saúde.

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Francisco George assegura que “o vírus do sarampo está a encontrar muita dificuldade em propagar-se em Portugal, devido às altas taxas de vacinação” PAULO RICCA

Ao final da tarde deste domingo uma das irmãs da jovem de 17 anos que na quarta-feira morreu na sequência de complicações provocadas pelo sarampo deu entrada no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa. A notícia foi avançada pela edição online do Expresso que diz que a criança de 12 anos terá contraído a infecção no contacto com a irmã. O internamento foi confirmado ao PÚBLICO pelo director-geral da Saúde, Francisco George, que garantiu que "a menina está a ser tratada à luz das melhores práticas". Posteriormente, à RTP, o responsável disse que o internamento teve em conta o historial recente da família e não critérios clínicos.

Ainda segundo o Expresso a doente não está vacinada, tal como a irmã que morreu. O caso não será grave, mas dada a evolução da doença da irmã, foi decidido colocá-la sob observação.

Momentos antes desta notícia, o director-geral da Saúde, Francisco George, em declarações ao PÚBLICO, dissera que neste domingo o país mantinha os mesmos 21 casos de sarampo confirmados da semana passada. Há ainda 15 outros que estão em análise, com o responsável da Direcção-Geral da Saúde a admitir que “um ou dois” possam vir a ser positivos.

No entanto, Francisco George assegura que “o vírus do sarampo está a encontrar muita dificuldade em propagar-se em Portugal, pois está a encontrar resistência devido às altas taxas de vacinação” (98% para a 1.ª dose e 95% para a 2.ª).

O número de casos de sarampo na Europa ultrapassa os 7500, com a Roménia a ser, de longe, o país mais afectado. Em quatro países monitorizados pelo ECDC, houve 25 mortos: 22 na Roménia, um em Portugal, outro na Suíça e outro ainda na Bulgária.

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