Relatório da KPMG sobre SIRESP recomendava plano de acção

Auditoria entregue ao Governo em 2014 apontava algumas falhas na cobertura de rede.

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RG Rui Gaudencio

Um relatório da consultora KPMG entregue ao Governo em 2014 apontava algumas falhas na cobertura e na capacidade para lidar com imprevistos do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), noticiou nesta terça-feira a SIC.

Segundo a estação de Carnaxide, o relatório entregue ao então ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, avaliou quatro parâmetros do SIRESP (cobertura, grau de serviço, segurança e resiliência), concluindo que em dois deles (grau de serviço e segurança) o serviço estava globalmente alinhado com as melhores práticas internacionais.

Quanto à cobertura de rede, diz a SIC, o relatório apontava algumas falhas, nomeadamente na região de Trás-os-Montes, na Madeira e nos distritos da Guarda e de Viseu. Também no capítulo da resiliência, noticia a SIC, o SIRESP estava num estádio de desenvolvimento inicial.

Ainda segundo a SIC, o relatório da KPMG incluía um plano de 30 medidas, 13 das quais prioritárias. Algumas delas, cita a estação de Carnaxide, eram a compra de uma aplicação para monitorizar a potência do sinal e recolher informação dos terminais das estações; a compra de mais duas estações móveis; a necessidade de instalar quatro estações base em falta; a substituição de três torres que ameaçavam a cair; e a realização de um plano de contingência em caso de falência do sistema que definisse uma estratégia coordenada.

Na sequência desta notícia da SIC, o Ministério da Administração Interna recusou fazer comentários, indicando que a ministra não se pronunciará antes do estudo pedido ao Instituto das Telecomunicações e da auditoria solicitada à Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI).

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