Rede de universidades seniores tem quase 300 instituições

Nos últimos seis anos, o número total de alunos aumentou 60%.

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Nelson Garrido

Desde a sua criação em 2005, a Rede de Universidades da Terceira Idade (Rutis) não tem parado de crescer. Nos últimos seis anos, o número total de alunos aumentou 60%, sendo hoje cerca de 45 mil as pessoas inscritos neste tipo de oferta de formação para idosos. Ao todo, são quase 300 as universidades seniores desta rede espalhadas pelo país.

Desde 2011, juntaram-se à Rutis mais 18 instituições, elevando para um total de 298 as organizações associadas desta rede. “Hoje também temos membros fora de Portugal”, valoriza Luís Jacob, presidente da associação. No ano passado, duas instituições brasileiras, a Universidade da Maturidade de Palmas, ligada à Universidade Federal de Tocantins, e a Universidade Aberta da Terceira Idade de Brasília juntaram-se a esta rede.

O crescimento no número de universidades seniores resultou num aumento ainda maior do total de alunos inscritos nestas instituições. Em 2011, 28.250 alunos estavam matriculados. Hoje, são cerca de 45.000, um crescimento de quase 60% no espaço de cinco anos. Da rede fazem ainda parte 5500 professores, que trabalham em regime de voluntariado.

Uma resolução do Conselho de Ministros de Novembro do ano passado reconheceu a Rutis como a “entidade enquadradora das universidades seniores e parceira para o desenvolvimento das políticas de envelhecimento ativo e da economia social”. Ainda assim, em Portugal existe uma outra grande rede destinada à formação de pessoas idosas, associada ao Rotary Club e que, de acordo com os últimos números, de 2014, tem cerca de 200 academias para seniores.

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