O português que morreu hoje na queda da avioneta que pilotava, no distrito basco de Guipúzcoa, era um piloto experiente e estava habituado à rota que estava a executar.

"Era um piloto querido no meio, que voava bem. Não era nenhum aluno. Fazia muitas vezes aquele percurso, em viagens de negócios", disse um outro piloto amador, colega da vítima, Vasco Andrade, um empresário com cerca de 40 anos.

O empresário morreu quando a avioneta que pilotava se despenhou na zona de Deba, no distrito basco de Guipúzcoa, segundo confirmou o departamento do interior do País Basco. A vítima era a única ocupante do aparelho.

A avioneta Pipper partiu do aeródromo de Hondarribia cerca das 14h38 locais (13h38 em Lisboa) com destino ao aeródromo de Vilar de Luz, na Maia, tendo-se despenhado pouco depois, numa mata próxima da zona industrial de Deba.

Equipas de emergência deslocaram-se para a zona do acidente, acabando por resgatar o corpo do piloto.

Segundo o presidente do município de Deba, Jesus María Agirrezabala, o português terá estabelecido um contacto com o serviço de coordenação de emergências do governo basco, minutos antes do acidente.

O colega da vítima, que pediu para não ser identificado, manifestou-se surpreendido com a queda do avião, salientando que o Pipper "estava bem estimado" e era sempre pilotado por Vasco Andrade.

"Era um avião pilotado unicamente por ele. Estava muito estimadinho. Era propriedade dele ou da empresa dele", referiu.