Porto: reconstituição da morte de Nuno 'Gaiato' agendada para 11 de Fevereiro

O tribunal de São João Novo, Porto, agendou para o próximo dia 11 de Fevereiro, na discoteca El Sonero, a reconstituição da noite de 13 de Julho de 2007 em que morreu o segurança Nuno 'Gaiato'.

A diligência esteve marcada para esta tarde, tendo arguidos, advogados e procurador do Ministério Público chegado a deslocar-se ao local, mas o adiantado da hora levou a um novo agendamento para as 14h00 da próxima quarta-feira.

Durante o início da sessão, ainda nas instalações do tribunal, foram ouvidos um físico e um perito do laboratório policial que, segundo fonte judicial, falaram sobre os vestígios de pólvora encontrados no local e num dos arguidos (Hugo R., acusado do homicídio de 'Gaiato').

Na acusação, concluída a 10 de Outubro de 2008, a equipa especial liderada pela procuradora Helena Fazenda, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, acusou Hugo R., Vasco C. ("Vasquinho") e José S. ("Timóteo") pelo assassinato de Nuno Gaiato, consumado na discoteca Sonero a 13 de Julho de 2007. Aos três arguidos são igualmente imputados crimes de coacção agravada, posse ilegal de arma e de estupefacientes.

A investigação do caso concluiu que o homicídio de Gaiato teve um quarto co-responsável, Alberto Ferreira, também conhecido por "Berto Maluco", um segurança que acabou abatido a rajadas de metralhadora, junto à sua residência em Santo Ovídio, Gaia, a 10 de Dezembro seguinte.

Alberto Ferreira era também a pessoa que conversava com o dono da discoteca Chic, Aurélio Palha, quando este empresário da noite foi abatido a tiro a partir de uma viatura em andamento, às primeiras horas de 27 de Agosto.

O despacho de acusação refere que foi "Berto" quem tomou a iniciativa de convocar Hugo, "Vasquinho" e "Timóteo" - todos seguranças na discoteca Chic, de Aurélio Palha - para irem à discoteca Sonero com o preciso objectivo de matar Gaiato.

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