Detido pelo rapto de menor é suspeito em pelo menos outros seis casos

Suspeito está referenciado pela polícia por situações anteriores de rapto e abuso sexual. Jovem de 13 anos, que conheceu o homem no Facebook, foi localizada esta sexta-feira numa casa em Ílhavo.

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Caso estava a ser investigado pela PJ de Braga há uma semana Fabio Augusto

A Polícia Judiciária de Braga encontrou na manhã desta sexta-feira uma jovem de 13 anos que tinha desaparecido há uma semana de Ponte de Lima, noticiou o Correio da Manhã. Os inspectores já tinham localizado a menor na noite anterior, mas o resgate só avançou de manhã. A menor foi encontrada numa casa desabitada em Ílhavo, na região de Aveiro, e a localização celular do sinal do seu telemóvel, que entretanto foi desligado, terá sido essencial para as buscas. 

Fonte policial confirmou ao PÚBLICO que a jovem se encontra em bom estado de saúde e que os inspectores detiveram um homem de 24 anos que se encontrava com a menor e que é suspeito de a ter raptado. A jovem saiu de casa dos pais a 3 de Março com uma mochila na qual terá levado algumas peças de roupa e dinheiro. 

O homem terá começado por conversar com a menor no Facebook e, convencendo-a de que seria mais novo, conseguiu marcar um encontro com ela. Esta é uma estratégia que já terá usado anteriormente, sendo referenciado pelas autoridades relativamente a casos similares. Terá, inclusivamente, várias páginas no Facebook com nomes e idades falsas e fotografias de adolescentes cuja imagem assume na Internet. 

Exames médicos para saber se houve abusos

Segundo o PÚBLICO apurou, o detido é suspeito em pelo menos outros seis casos com vítimas menores e que continuam em investigação. Em todas essas situações o objectivo seria abusar sexualmente das menores.

Neste caso, a menor não apresentava indícios de ter sido vítima de abuso sexual, mas só os exames médico-legais que serão realizados nos próximos dias poderão descartar essa hipótese.

O homem, indíciado por rapto agravado, será apresentado na manhã deste sábado a um juiz de instrução criminal em Viana do Castelo que, após o interrogatório, decidirá as medidas de coacção a que ficará sujeito durante o desenvolvimento da investigação.

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