Petição pela escola pública ultrapassa assinaturas necessárias para discussão na AR

Entre os primeiros subscritores estão os músicos Sérgio Godinho, Fausto e Pedro Abrunhosa, o poeta Manuel Alegre, a autarca Helena Roseta, a historiadora Raquel Varela e o catedrático Santana Castilho.

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As escolas recusam perder verbas para o ensino superior Paulo Pimenta

De acordo com os números divulgados esta terça-feira pela Federação Nacional dos Professores (FENPROF), o documento está a ser subscrito ao ritmo de duas pessoas por minuto. A meio da tarde desta terça-feira contabilizava 2.400 subscrições na internet e 8.326 em papel.

"O desafio é que esta seja uma das maiores petições de sempre", afirma a FENPROF em comunicado.

A petição destina-se a impedir o financiamento de colégios privados em zonas onde há oferta da rede pública escolar, bem como exigir as mesmas condições de trabalho para os docentes do sector público e privado. Rejeita igualmente as acusações que ponham em causa a qualidade do ensino público.

A recolha de assinaturas vai continuar online, em bancas de rua, em órgãos autárquicos e junto de movimentos associativos em todo o país.

Entre os primeiros subscritores estão os músicos Sérgio Godinho, Fausto e Pedro Abrunhosa, o poeta Manuel Alegre, a autarca Helena Roseta, a historiadora Raquel Varela e o catedrático Santana Castilho.

A petição é igualmente assinada pelos presidentes das duas associações de diretores escolares, Filinto Lima (ANDAEP) e Manuel Pereira (ANDE).

O Ministério da Educação e a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) reúnem-se ao final da tarde desta terça-feira, em Lisboa, para discutir o futuro dos contratos de associação financiados pelo Estado. 

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