Mais de mil escolas com projectos de programação

Microsoft, Associação Nacional de Professores de Informática, Universidade de Évora e da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal apoiam iniciativa.

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Adriano Miranda

A Direcção-Geral da Educação arrancou com o programa Iniciação à Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico no ano lectivo 2015/2016, com o objectivo de desenvolver nos alunos do 3.º e 4.º anos as capacidades associadas ao pensamento computacional e à literacia digital. Segundo revela o Ministério da Educação, o arranque desse projecto-piloto contou então com a participação de 625 escolas, o que começou por envolver 686 professores e 27.810 alunos. Um ano depois, a adesão é significativamente maior: o programa conta agora com mais de mil escolas (997 da rede pública e 44 da privada), 1263 docentes e 44.393 crianças.

Os conteúdos leccionados incluem módulos de e-learning e sessões presenciais organizadas com os parceiros oficiais da iniciativa, que são a empresa Microsoft, a Associação Nacional de Professores de Informática e os centros de competência TIC da Universidade de Évora e da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Por sua vez, os professores são acompanhados numa plataforma online que lhes disponibiliza recursos adequados e permite a sua partilha em rede, numa lógica de “trabalho colaborativo”.

Feito o balanço, o ministério admite que a Iniciação à Programação “coloca um enorme desafio aos sistemas educativos, às instituições de ensino, aos professores e alunos”, mas garante: “A perspectiva é aumentar este investimento para 2017/2018.” O Governo propõe-se também “ajustar os desafios às capacidades dos alunos e torná-los progressivos e constantes, para que as crianças possam ir para além da literacia digital básica e desenvolver competências multidisciplinares, reforçando a confiança nas suas capacidades”. Afinal, “o foco na programação é relevante, mas mais importante é centrar o processo nas ideias, na criatividade, na colaboração e na resolução de problemas”.

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