São ao todo 522 projectos que, até ao final de Maio, vão ser desenvolvidos em escolas de todo o país para mostrar, na prática, como a ciência e tecnologia podem estar ao “serviço de um mundo melhor”. É este o tema da 13.ª edição do projecto “Ciência na Escola”, promovido pela Fundação Ilídio Pinho, do Porto, em parceria com o Ministério da Educação, a que este ano concorreram 1044 projectos, dos quais 522 foram seleccionados para serem agora desenvolvidos por alunos e professores da educação pré-escolar ao secundário.

A fase de entrega dos chamados “prémios de desenvolvimento”, que totalizam cerca de 225 mil euros atribuídos por aquela fundação do Porto, terminou nesta sexta-feira. Na região de Lisboa foram seleccionados 81 projectos. Com 217, o Norte é o “campeão” desta lista, seguido pela região Centro com 171 projectos.

Em Junho realizar-se-á uma exposição com os 100 projectos que passarem à final, entre os quais serão escolhidos os vencedores nas cinco categorias existentes: pré-escolar; 1.º ciclo; 2.º ciclo; 3.º ciclo e secundário.

Em edições anteriores foram premiados, entre vários outros, um projecto de recolha de saberes sobre o uso de plantas aromáticas e medicinais e sobre o modo como se pode explorar “o seu potencial farmacológico (Escola Secundária de Arouca); a criação de um site ­– www.oeste360.pt – que permite visitas virtuais a 12 concelhos da região Oeste (Agrupamento de Escolas de Atouguia da Baleia); um mecanismo que permite poupar água (Escola Profissional de Rio Maior); um projecto de controlo permanente da temperatura do corpo humano, destinado a unidades de saúde (Escola Profissional de Aveiro) e um novo sistema de segurança para automóveis (Agrupamento de Escolas de Aljezur).