Juiz valida confissão de homicídio feita por Renato Seabra

O juiz Michael Obus considerou hoje válida a confissão do homicídio do colunista Carlos Castro por Renato Seabra, cuja anulação era pedida pela defesa do jovem português.

Depois de ouvir os dois detectives no Supremo Tribunal de Nova Iorque, um deles o luso-descendente Michael de Almeida, que extraíram a confissão, em português, na ala psiquiátrica de um hospital, o juiz considerou que todos os requisitos foram obedecidos.

Após a audiência, o advogado de defesa, David Touger, disse estar tranquilo com a decisão, uma vez que a confissão, em que Seabra diz ter assassinado Castro para o “libertar dos demónios” da homossexualidade, acaba por sustentar a sua tese.

A tese da defesa é de que Seabra não pode ser considerado culpado por terem sido perturbações mentais a levá-lo a cometer o crime.

No final da audiência de hoje, em que esteve Renato Seabra e a sua mãe, o juiz marcou para a próxima quarta-feira o arranque da selecção do júri.

Michael Obus mostrou-se ainda aberto a ouvir uma proposta de acordo entre Touger e a procuradora, mas o advogado de defesa rejeita a possibilidade.

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