Jaime Marta Soares vai partilhar com PJ as suas suspeitas quanto a “mão criminosa”

Presidente da Liga dos Bombeiros não quer revelar mais dados até ser ouvido pela Polícia Judiciária.

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Paulo Pimenta

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, não recua uma vírgula nas suas declarações desta manhã quando, no fórum da TSF, aventou a hipótese de o incêndio de Pedrógão Grande ter tido “mão criminosa”. “Saúdo a abertura de um inquérito por parte da Polícia Judiciária e guardarei as razões da minha suspeita para o momento em que for ouvido”, declarou na tarde desta quarta-feira ao PÚBLICO.

Ao início da tarde, fonte oficial da PJ dissera que “o senhor Jaime Marta Soares vai ser chamado para, em sede própria e com a maior brevidade possível, fornecer todos os elementos de que dispõe".

Já ontem, recorde-se, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses apelara a que se se investigasse “até às últimas consequências” como começara realmente o fogo, oficialmente provocado por uma trovoada seca que, cerca das 14h40 de sábado, atingiu uma árvore na localidade de Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande.

“Gostaria de ver isso apurado melhor porque, quando se viu a trovoada, o incêndio já estava com mais de duas horas de ignição”, sustentara, dizendo estranhar como é que, decorridas apenas cerca de oito horas, a PJ conseguiu imputar o seu início às trovoadas secas, aliadas à baixa humidade e ao coberto vegetal seco e altamente inflamável.

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