INEM diz que só 3% dos trabalhadores faltaram ao serviço em dia de greve

Nesta sexta-feira foi dia de greve.

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) diz que 97% dos seus trabalhadores escalados para os turnos regulares ou de trabalho extraordinário nesta sexta-feira nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e nos Meios de Emergência Médica “encontram-se em plena laboração”.

Detalhando: “Desde as 00h00 de hoje, dia 7 de Abril de 2017, a percentagem de adesão à greve é de 16%, correspondente a 60 trabalhadores. Destes, 48 profissionais estiveram ao serviço para garantir serviços mínimos, o que significa que apenas 12 trabalhadores (3%) faltaram efectivamente ao serviço.”

O INEM recorda que existe um acordo colectivo de entidade empregadora, celebrado entre o INEM e a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), no qual são definidos serviços mínimos obrigatórios para os períodos de greve.

Falta de condições de trabalho, excesso de horas extraordinárias e problemas com a carreira de emergência pré-hospitalar foram alguns dos motivos enumerados pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais para a greve.

O INEM informa no mesmo comunicado que “o procedimento de recrutamento de 60 assistentes técnicos para os CODU do INEM, através da figura de mobilidade na categoria ou intercarreiras, foi a solução encontrada pelo Instituto para garantir que com brevidade os CODU fossem reforçados com mais recursos humanos”. Este é um processo de recrutamento rápido, “que se conclui em algumas semanas, e através do qual os candidatos admitidos recebem a mesma formação que os Técnicos Operadores de Telecomunicações de Emergência dos CODU”, remata.

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