“Hospitais inteligentes” desafiam o futuro

A sustentabilidade dos sistemas sociais depende, agora e nos próximos 25 anos, da gestão de desempenhos inovadores e, seguramente, com uma maior implicação do setor privado da saúde.

O futuro dos hospitais passa pela integração de novas tecnologias, cooperação entre intervenientes e uma relação de confiança mais estreita com um paciente europeu informado.

Os hospitais privados na Europa preparam-se para esse grande desafio de transformar a incerteza em realizações e progresso. É altura de investimentos estratégicos, para se adaptarem ao progresso da medicina e à revolução do digital.

Imagine-se um hospital conectado, um "hospital inteligente", como um smartphone. É indispensável estabelecer um novo acordo de cooperação com as indústrias do sector da saúde, com a plena participação de todos os profissionais tendo em vista avaliar o bom desempenho global. Continuam barreiras por quebrar!

Enquanto parte interessada dos grupos de trabalho europeus sobre a qualidade, a segurança do paciente, a e-saúde e os investimentos estratégicos, a União Europeia de Hospitalização Privada (UEHP) - que recentemente celebrou o seu 25º aniversário, em Roma - expõe a posição dos hospitais privados europeus, que se preparam para a esta revolução informática. O sucesso dos hospitais privados residirá na capacidade de serem agentes da mudança. 

Como representante da hospitalização privada europeia, a UEHP é um parceiro ativo da mudança, trabalhando nas novas regras de financiamento, conjugando as reformas públicas e privadas. Serão exploradas novas áreas para a prevenção, a educação e a formação, bem como para a cooperação profissional. Mas a eficiência continua a ser o pilar da hospitalização privada para conseguir oferecer o serviço certo, no momento certo, a um paciente informado. 

Os hospitais privados estão na linha da frente da eficaz modernização da saúde. A hospitalização privada europeia aceita o desafio de otimização de desempenho num hospital de nova geração, um hospital conectado com os pacientes e os profissionais, que favorece o acesso a um serviço de qualidade e sem demoras.

A sustentabilidade dos sistemas sociais depende, agora e nos próximos 25 anos, da gestão de desempenhos inovadores e, seguramente, com uma maior implicação do setor privado da saúde.

Este é um desafio global partilhado pelos hospitais privados em toda a Europa, e que na recente visita que realizei a Portugal tive oportunidade de expor ao ministro da Saúde, Dr. Adalberto Campos Fernandes, bem como de confirmar que, também em Portugal, se trabalha afincadamente nesse sentido.

A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) é um parceiro ativo do sistema de saúde e os seus associados privilegiam a excelência na prestação de cuidados de saúde e uma aposta crescente na inovação, centradas no doente.

A inovação é o caminho. O futuro, dos sistemas de saúde e da qualidade dos cuidados de saúde, depende da gestão da inovação e esta é a ambição com a qual a hospitalização privada está comprometida.

A hospitalização privada na Europa prepara-se para, nos próximos 25 anos, ir ao encontro da necessária evolução dos sistemas de saúde, incluindo a tecnologia inovadora, sem comprometer a igualdade de acesso a tratamentos de qualidade em todos os países, para todos os cidadãos europeus, respeitando a sustentabilidade e a eficiência dos sistemas de saúde. A mobilidade dos pacientes é uma oportunidade e um desafio de oferta competitiva que deve ser aproveitado para reduzir as listas de espera, estimular a eficiência e potenciar a harmonização de sistemas de saúde.

 

 

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