Hepatites e actividade física são novos programas prioritários da DGS

Kamal Mansinho será o novo director do programa nacional para a área do VIH/sida.

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A DGS quer apostar na promoção da actividade física dos portugueses José Maria Ferreira

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) tem dois novos programas prioritários, um dedicado à actividade física e outro às hepatites virais, e substituiu os directores dos programas nacionais da Diabetes e do VIH/Sida, foi hoje anunciado.

A DGS divulgou nesta quarta-feira o despacho que determinou a criação de programas prioritários em 11 áreas, mantendo os nove programas já existentes e acrescentando-lhes um novo na área da "Promoção da Actividade Física" e outro na área das "Hepatites Virais".

O novo programa dedicado à actividade física visa promover a adopção generalizada de estilos de vida activos e pouco sedentários, estudar e monitorizar a actividade física, o sedentarismo, seus determinantes e impacto, bem como fomentar o conhecimento da população sobre os benefícios do exercício e formar profissionais para aconselharem e mudarem os comportamentos dos utentes. Este programa será dirigido por Pedro Teixeira, professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.

Quanto à área das hepatites virais, a DGS pretende com este programa prioritário desenvolver estratégias de prevenção e controlo destas doenças, impulsionar as boas práticas na abordagem da hepatite C, nomeadamente em doentes internados em estabelecimentos prisionais, dinamizar a monitorização destas hepatites no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e coordenar a elaboração das orientações clínicas e terapêuticas.

O Programa Nacional para as Hepatites Virais ficará a cargo de Kamal Mansinho, director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Egas Moniz. Kamal Mansinho acumula esta função com a de também director do Programa para a Área da Infecção VIH/sida e Tuberculose, substituindo assim no cargo o anterior director, António Diniz.

O programa da Diabetes também muda de director, passando a ser dirigido por Cristina Valadas, responsável do serviço de endocrinologia do Hospital Beatriz Ângelo, que substitui no cargo José Manuel Boavida, do Observatório da Diabetes.

Mantêm-se inalterados os restantes programas prioritários: alimentação saudável, doenças cérebro-cardiovasculares, doenças oncológicas, doenças respiratórias, controlo do tabagismo, saúde mental e resistência aos antimicrobianos.

 

 

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