Governo disponível para abrir mais extensões de saúde no país

Secretário de Estado da Saúde esteve de visita ao Algarve.

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JFF Jose Fernandes

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, disse nesta quarta-feira à Lusa que o Governo está disponível para abrir mais extensões de saúde a nível nacional e para criar unidades móveis para cuidados de saúde primários.

"Temos uma rede nacional ao nível de hospitais bastante robusta — obviamente que há sempre hospitais novos a fazer, à medida que outros vão envelhecendo — mas sobretudo temos de investir na proximidade, em serviços de proximidade", disse Manuel Delgado após a visita ao projecto pedagógico Centro de Saúde das Brincadeiras, dirigido a crianças do pré-escolar, que decorre esta quarta-feira em Loulé.

Em visita ao distrito de Faro, Manuel Delgado inaugurou a Unidade de Cuidados na Comunidade Vicentina, em Vila do Bispo, e visitou o terreno cedido pela Câmara Municipal de Loulé para a construção da Unidade de Saúde Familiar de Loulé, na sede do concelho.

Durante o dia, o secretário de Estado da Saúde vai estar presente na reabertura das extensões de saúde de Bordeira, no concelho de Faro, e do Azinhal, em Castro Marim, e na assinatura do protocolo de cooperação do projecto Algarve Coração Seguro.

O presidente do conselho de administração da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, Paulo Morgado, explicou à Lusa que as duas extensões de saúde hoje reabertas resultam de parcerias com as juntas de freguesia de Santa Bárbara de Nexe, da Bordeira e com a Câmara Municipal de Castro Marim, que assumiram a remodelação das instalações. "Estamos disponíveis para analisar outros casos", afirmou, apontando que a análise será sempre individual.

Aquele responsável adiantou que a próxima extensão de saúde a ser reaberta no Algarve será em Vaqueiros, no concelho de Alcoutim. A ARS Algarve e a Câmara Municipal de Alcoutim assinaram esta terça-feira um protocolo com vista à renovação das instalações e para assegurar profissionais de saúde naquele local.

"Esperamos terminar este ano com mais médicos, mais enfermeiros e mais técnicos na ARS e isso vai-nos permitir alguma folga para podermos prestar um serviço diferente e melhor às populações", concluiu.

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