Forças Armadas pedem flexões em homenagem a ex-combatentes e profissionais em risco

Desafio surgiu nos EUA, onde se estima que haja 22 suicídios por dia de ex-combatentes, na sequência de stresse pós-traumático.

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Orçamento prevê promoção de militares e forças de segurança desde que não haja aumento das despesas com pessoal Foto: Daniel Rocha

A Marinha Portuguesa está a propor aos civis que façam 22 flexões por dia, como forma de alertar para os suicídios de ex-combatentes e homenagear aqueles que têm profissões de risco.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da Marinha, comandante Rodrigues Vicente, explicou que o desafio surgiu nos Estados Unidos da América, onde se estima que haja 22 suicídios por dia de ex-combatentes, na sequência de stresse pós-traumático.

"Esse desafio começou a transpor fronteiras e nós decidimos aderir também à iniciativa, alargando-a a uma homenagem aos nossos bombeiros e forças de segurança que têm também uma profissão de risco", explicou o comandante.

A iniciativa foi muito participada nos Estados Unidos e as Forças Armadas Portuguesas esperam também grande adesão.

O navio militar português Álvares Cabral foi um dos que já participaram no desafio, tendo partilhado um vídeo dos seus militares a fazerem 22 flexões.

Os civis que aceitarem o desafio podem partilhar os seus vídeos através de #22PushUpChallenge.

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