Escola de formação aeronáutica vai expulsar um dos suspeitos de agredir rapaz de 15 anos

“As acções do aluno são intoleráveis e atentam ao bom nome da escola", faz saber a G Air em comunicado.

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Carlos Lopes

A GAir, uma escola de treino e formação aeronáutica frequentada por pelo menos um dos dois filhos gémeos do embaixador do Iraque em Lisboa, que são suspeitos de terem agredido brutalmente um rapaz de 15 anos, em Ponte de Sor, colocou na sua página no Facebook um comunicado onde informa que vai “dar início ao processo de expulsão do aluno” envolvido na rixa.

“A GAir teve conhecimento de um incidente ocorrido na madrugada de 17 de Agosto numa rixa de um bar que envolveu um aluno não residente no Campus da escola. Repudiando totalmente o ocorrido, estamos solidários com a família do jovem agredido”, lê-se no comunicado colocado online nesta quinta-feira.

“As acções do aluno são intoleráveis e atentam ao bom nome da escola e de todos os seus alunos e colaboradores. De acordo com o código de conduta da escola deu-se início ao processo de expulsão do aluno”, acrescenta o comunicado.

Foi o Jornal de Notícias que adiantou que os suspeitos das agressões eram aspirantes a pilotos e tinham aulas de pilotagem no aeródromo de Ponte de Sor, onde a G Air tem uma das suas escolas.

A identificação dos suspeitos foi feita pela GNR, que entregou o caso à PJ que, para já, não os pode deter, uma vez que ambos gozam de imunidade diplomática. Tal não impede a polícia de continuar a investigar, mas o caso só poderá avançar se for levantada a imunidade, já que os jovens de 17 anos são filhos de um embaixador.

O rapaz de 15 anos foi gravemente agredido em Ponte de Sor e foi encontrado por volta das 4h da manhã de quarta-feira “caído na via, sozinho”, segundo o responsável do gabinete de imprensa da Guarda Nacional Republicana, o major Marco Cruz.

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