Aprovados diplomas que criam carreira de farmacêutico

Conselho de Ministros aprovou ainda a transformação de Centro Hospitalar do Algarve em centro universitário, para atrair e fixar jovens médicos

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NFS - Nuno Ferreira Santos

Os diplomas que criam a carreira de farmacêutico foram aprovados nesta quinta-feira em Conselho de Ministros, como pretendia o sindicato do sector, que chegou a agendar uma greve para este mês, posteriomente desmarcada.

Os diplomas visam a autonomização e enquadramento da carreira de farmacêutico e asseguram que os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) passam a ter um percurso comum de progressão profissional.

O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos chegou a agendar para 18 e 19 deste mês uma greve a exigir a imediata publicação desta carreira, paralisação que acabou por ser desconvocada depois de receber a garantia de que a sua reivindicação seria levada a Conselho de Ministro até ao final de Julho.

O Conselho de Ministros aprovou  também o decreto-lei que transforma o Centro Hospitalar do Algarve em Centro Hospitalar Universitário, de forma a tentar fixar profissionais qualificados na região que se confronta com uma crónica falta de recursos humanos.  O decreto-lei que concretiza esta alteração foi nesta quinta-feira aprovado em Conselho de Ministros, mas a medida já tinha sido anunciada na segunda-feira pelo primeiro-ministro no Algarve.

O objectivo principal, refere o diploma agora aprovado, é “intensificar a integração das actividades de ensino superior, investigação e transmissão do conhecimento científico na prestação de cuidados de saúde”.

Na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros desta quinta-feira, o ministro da Saúde explicou que a alteração visa consolidar a valorização da região algarvia e atrair e fixar jovens médicos. O diploma transfere também para esta unidade as competências relativas ao Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul.

Na segunda-feira, António Costa tinha já explicado que o objectivo é criar condições para que os profissionais possam conjugar o exercício da medicina com a investigação científica. “Uma oportunidade de formação, mas sobretudo de valorização das suas carreiras”, enfatizou.

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