"Autor confesso" dos crimes estava desempregado e separado da mulher

As vítimas, todas vizinhas, tinham deposto em tribunal contra o agressor.

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Nélson Garrido
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Descrito pelo presidente da junta de freguesia como uma pessoa “de trato social pouco agradável”, António Adelino Briote, que segundo a GNR é o "autor confesso" do homicídio de três idosos e de uma grávida de sete meses em Barcelos, na freguesia de Tamel (S. Veríssimo), entregou-se de livre vontade à polícia, pouco depois dos crimes.

Estes terão sido motivados pelo seu desejo de se vingar dos vizinhos que haviam testemunhado contra ele num processo de violência doméstica.  Vivendo "porta com porta", todos terão testemunhado as agressões aos membros da sua família. Além da ex-sogra, Briote terá agredido a filha, também ela grávida, com uma barra de ferro.

 As autoridades não confirmam, mas, segundo os relatos dos vizinhos, Briote terá estado detido preventivamente e actualmente era controlado pelas autoridades com pulseira electrónica. Alguns vizinhos dizem acreditar que esteve algum tempo internado numa instituição mental.

Após a separação, há cerca de cinco anos, a mulher emigrou para França. Os três filhos do casal, todos adultos, ficaram em Portugal, mas Briote vivia sozinho. A separação terá, segundo o presidente da junta de freguesia, João Abreu, deixado o suspeito “bastante abalado emocionalmente”. Nessa altura, já António Adelino Briote, conhecido na freguesia como Lino, estava desempregado havia alguns anos, desde que a tinturaria em Barcelos onde trabalhara toda a vida faliu.

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