Algarve alarga vigilância contra incêndios

Dispositivos de combate ao fogo apresentados em Faro e em Beja.

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Mobilização especial para combate a incêndios arrancou nesta segunda-feira Paulo Pimenta

O dispositivo de combate a incêndios vai mobilizar este ano no Algarve, na fase de maior risco, um total de 553 operacionais, dos Bombeiros, Exército e forças policiais, anunciou nesta segunda-feira o comandante operacional de Agrupamento do Algarve.

Durante a apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para a região, Vítor Vaz Pinto precisou que este ano, como habitualmente, o dispositivo alcança a sua maior mobilização na fase Charlie, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, com 553 elementos e 133 veículos.

Também nesta segunda-feira foi anunciado que no distrito de Beja, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, o dispositivo e combate a incêndios terá 271 elementos e 76 veículos de vários agentes de protecção civil, divididos em equipas de vigilância e de combate a incêndios, e um helicóptero de ataque inicial sedeado em Ourique. O dispositivo é “praticamente idêntico” ao de 2016, indicou o comandante distrital de Beja de operações de socorro, Vítor Cabrita.

O dispositivo "tem em conta as áreas de maior risco de incêndio no distrito de Beja, nomeadamente os concelhos situados mais a sul: Ourique, Odemira e Almodôvar", explicou

A partir desta segunda-feira arranca a fase Bravo, que se estende até 30 de Junho. É a segunda mais crítica em termos de incêndios. No Algarve estarão disponíveis 413 elementos e 92 veículos. Em Beja estão mobilizados 198 elementos e 62 veículos.

De acordo com Vítor Vaz Pinto, vai ser constituída este ano, no Algarve, uma Equipa de Análise e Uso do Fogo (EAUF) e também mais um Grupo de Combate a Incêndios Florestais (GCIF), sempre que seja declarado para a região o estado de alerta especial de nível laranja ou superior.

Haverá ainda mais duas equipas municipais de Intervenção Florestal, uma em Monchique e outra em Silves, e será reforçado o número de equipas de militares do Exército a executar acções de vigilância, que vão estender-se este ano, pela primeira vez, aos concelhos de Castro Marim e Tavira.

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