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Não haverá muitos jornais escolares a poder orgulhar-se de chegar aos 30 anos. O Outra Presença é um deles

Luísa Diz Lopes, “professora e dinamizadora” do premiado jornal do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança, dá-o a conhecer em mais uma edição do Ouvido Crítico.

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A primeira palavra que Luísa Diz Lopes utiliza para tentar explicar como se consegue manter vivo — e sem esmorecer — um jornal escolar durante mais de 30 anos é resiliência. A segunda é paixão. Partilhadas por “uma equipa dinâmica, mais ou menos estável”.

Luísa Diz Lopes, professora, ao longo de três décadas coordenadora do premiado Outra Presença, o jornal do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, fala dessa experiência, que resiste, “apesar de todas as dificuldades que vão surgindo ao longo do tempo”. Convidada do Ouvido Crítico, programa de educação para os media da responsabilidade da Antena 1 e do MILObs - Observatório sobre Media, Informação e Literacia, da Universidade do Minho, conta como se olha para um jornal escolar “como algo que também é nosso (tem ali um bocadinho de nós) e do qual nós gostamos verdadeiramente”.

O Outra Presença foi notícia há pouco tempo, na altura do anúncio dos vencedores do Concurso Nacional de Jornais Escolares, promovido pelo PÚBLICO na Escola: o júri considerou-o o melhor jornal de agrupamento. O prémio, no valor de 2000 euros e patrocinado pela Câmara Municipal de Gaia, foi entregue numa cerimónia que teve lugar no dia 24 de novembro. Participaram no concurso, em formato digital e/ou na versão impressa, 139 publicações (mais 34 do que na edição de 2019-20).

Já no ano letivo anterior o jornal de Bragança havia sido distinguido, no mesmo concurso, com o prémio para o melhor trabalho de ciência, que neste caso desenvolvia como tema o tempo. Em maio passado dele se ocupou, por isso, uma emissão do programa Põe a tua Escola no Mapa, do PÚBLICO na Escola.

O Ouvido Crítico teve início em 2018. Todas as emissões estão disponíveis em podcast.