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Governo anunciou que irá compensar os funcionários públicos pelos mais de nove anos em que as progressões na carreira estiveram congeladas.
A isenção de vagas para progressão é uma das medidas propostas pelo Governo para “acelerar” a carreira docente. Sindicatos querem mais. E directores dividem-se na apreciação ao que foi proposto.
As duas associações de directores têm leituras opostas sobre a proposta do ministérios para a ”aceleração” da progressão na carreira. Sindicatos e movimentos de professores estão contra.
Abrangidos pelas medidas correspondem a 60% de professores do quadro. Ministério da Educação propõe a sindicatos a isenção da obrigatoriedade de vagas para aceder aos 5.º e 7.º escalões.
Realização das greves até ao final do ano lectivo “está mais nas mãos do ministério do que na dos sindicatos”, diz Mário Nogueira. Governo e sindicatos voltam a reunir-se nesta quarta-feira.
Na década de 90 do século passado, os professores levaram sete anos para ter a recuperação integral do tempo de serviço perdido. Agora vão em seis anos, mas será que o desfecho pode ser o mesmo?
A negociação parece assemelhar-se a um jogo de imposição e do “tudo ou nada”. O “dar-se ao respeito” terá, provavelmente, de passar por exigências passíveis de serem faseadas.
Conclusões do grupo de trabalho nomeado para rever o regime de habilitação profissional para a docência estão há três meses a ser ponderadas pelos ministérios da Educação e do Ensino Superior.
Há poucos inscritos nos mestrados que dão acesso à docência. É preciso chamar mais alunos das licenciaturas, diz especialista nomeada pelo Governo para estudar o tema.