Uma investigação em pouco mais de 24 horas

O juiz Carlos Alexandre, o ex-secretário de Estado Paulo Núncio, José Sócrates ou Armando Vara não responderam aos eurodeputados.

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Mário Centeno é o primeiro governante a ser ouvido LUSA/TIAGO PETINGA

Os dez deputados da comissão de inquérito do Parlamento Europeu chegam esta quinta-feira a Lisboa para uma missão de pouco mais de 24 horas com uma agenda carregada de encontros.

Os eurodeputados começam por reunir-se com membros da comissão parlamentar de inquérito ao BES. Seguem-se reuniões com o ministro das Finanças, Mário Centeno, e os seus antecessores no cargo, Maria Luís Albuquerque e Teixeira dos Santos.

No dia seguinte, encontram-se com representantes do Banco de Portugal – não com o governador que está de viagem -, e da sociedade civil. Ainda de manhã, vão estar com a procuradora Joana Marques Vidal e ao início da tarde com Mariana Raimundo, directora da Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária. Antes de regressarem, ainda têm tempo para ouvir os membros da associação cívica Transparência e Integridade.

Segundo consta do documento com o programa da missão com data de 16 de Junho, outras personalidades foram convidadas para audições mas declinaram – como José Ricciardi que está fora de Lisboa – ou ainda não tinham respondido ao convite da comissão de inquérito até aquela data, como o juiz Carlos Alexandre, o ex-secretário de Estado Paulo Núncio, José Sócrates ou Armando Vara.

Chegaram a ser sugeridos outros nomes – como o ex-vice-primeiro-ministro Paulo Portas -, mas não houve consenso para dirigir o convite. Também há jornalistas na lista de personalidades a ouvir.

A missão a Portugal inclui quatro eurodeputados portugueses: Ana Gomes (PS), José Manuel Fernandes (PSD), Nuno Melo (CDS/PP) e Miguel Viegas (PCP).

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