Rio fala hoje sobre razões da crise económica rodeado de notáveis

Ao todo serão mais de 200 pessoas, entre as quais Manuela Ferreira Leite, António Capucho e Nuno Morais Sarmento.

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Rui Rio estará hoje em Lisboa LUSA/PAULO NOVAIS

O ex-presidente da Câmara Municipal do Porto Rui Rio, possível candidato à liderança do PSD, profere hoje uma conferência em Lisboa sobre as razões da crise económica, e que deverá juntar figuras do PSD como Manuela Ferreira Leite, Nuno Morais Sarmento, Ângelo Correia e António Capucho.

A conferência “Portugal, as razões da Crise Económica” é organizada pela plataforma “Portugal com Futuro” e será fechada à comunicação social por, segundo a organização, o país estar em luto nacional e em respeito às mais de 60 vítimas do incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande.

Em declarações à Lusa, Rodrigo Gonçalves, um dos membros da organização e atualmente líder interino da concelhia de Lisboa do PSD, explicou que os promotores do evento não quiseram “ocupar o espaço mediático quando o país está de luto”, acrescentando que também não fazia sentido cancelar a iniciativa. “Está previsto um minuto de silêncio no início, em memória das vítimas do incêndio”, adiantou ainda.

Rui Rio falará sobre “Portugal, as razões da Crise Económica” na qualidade de economista e consultor da multinacional de recursos humanos Boyden.

De acordo com a organização, o evento conta com a presença de cerca de 200 convidados confirmados entre os quais a ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite e os ex-ministros e antigos dirigentes sociais-democratas Nuno Morais Sarmento, Pedro Roseta, António Capucho e Ângelo Correia.

De acordo com Rodrigo Gonçalves, além de figuras ligadas ao meio político, sobretudo da ala social-democrata, estarão presentes pessoas do meio empresarial e académico que “representam a sociedade portuguesa”.

O empresário e ex-candidato presidencial Henrique Neto, o ex-ministro Mira Amaral, Alexandre Patrício Gouveia, Pedro Silveira, Nuno Jonet ou Rui Vinhas da Silva são outros dos nomes confirmados.

A conferência vai decorrer no Espaço Tejo junto ao Centro de Congressos da antiga FIL.

Em Novembro do ano passado, em entrevista ao Diário de Notícias, Rui Rio admitiu candidatar-se à liderança do PSD no Congresso previsto para Abril de 2018 se até lá "não aparecer uma alternativa credível".

Na entrevista, Rui Rio assumiu estar a ser pressionado "por militantes e não militantes" para avançar para a liderança do PSD e quando questionado se "é expectável que em 2018 apareça uma alternativa de liderança no PSD", o antigo autarca responde: "Se, até lá, o partido não conseguir descolar - como se costuma dizer -, acho que sim".

"Será sinal de falta de vitalidade interna se o PSD continuar com grandes dificuldades de aceitação junto das pessoas e se, mesmo assim, não aparecer uma alternativa credível a disputar a liderança", acrescentou.

À pergunta se a alternativa "poderá ser o Rui Rio", o ex-dirigente social-democrata responde afirmativamente: "Poderá".

Na entrevista, Rio condicionou, contudo, uma decisão a "diversos fatores", como a convicção dos apoios que receber e a avaliação das alternativas que possam surgir.

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