O PSD rejeita ter defendido a junção, num só acto eleitoral, nas eleições legislativas e europeias de 2019. “Em nenhum momento ou ocasião um tal cenário foi colocado pelo PSD. Nem no plano interno nem no contexto de audiências externas”, lê-se numa nota enviada ao PÚBLICO esta terça-feira.

Na semana passada, a Rádio Renascença noticiou que o Presidente da República tinha defendido, nas audições com os partidos com assento parlamentar, a possibilidade de juntar os dois actos eleitorais de 2019 num só. O PÚBLICO escreveu, na sequência dessa notícia, que a maioria dos partidos não quer legislativas e europeias juntas em 2019, acrescentando que o PSD tinha sido o único partido a defender esse cenário, segundo fonte da Presidência.

Agora, o partido liderado por Pedro Passos Coelho vem rejeitar tal informação. “Aguardámos que essa fonte da Presidência pudesse já ter desmentido essa informação mas não o tendo feito o PSD vem afirmar que tal informação não tem qualquer fundamento”, lê-se na nota.

“Não obstante de outras fontes de informação a que obviamente o PÚBLICO recorre, recordo que, no que respeita ao PSD, não há outras fontes autorizadas a falar em seu próprio nome se não o PSD”, acrescenta a nota, assinada pelo assessor de imprensa de Passos Coelho, António Vale.