Património do PCP não se deve “a favores do Estado”

Líder do PCP saudou os militantes que ultimam os preparativos da Festa do Avante!, cujos terrenos foram este ano ampliados.

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Jerónimo de Sousa esteve em Almada com Joaquim Judas MIGUEL MADEIRA/ARQUIVO

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, enalteceu este sábado, no espaço da Festa do Avante!, a forma como o partido obteve o seu património, graças a contribuições de militantes e amigos e não devido a “favores do Estado” ou de “grupos económico-financeiros”.

Falando aos militantes que ultimam a Quinta da Atalaia, no Seixal, para a 40ª sessão da Festa do Avante! que decorre entre 2 e 4 de Setembro, o líder dos comunistas portugueses frisou: “Quando hoje alguns registam que o PCP tem um património significativo, omitem sempre como é que foi alcançado. Não tivemos favores do Estado, nem de nenhum grupo económico-financeiro. Foi a contribuição de militantes e amigos do partido, de muitos democratas e amigos da festa.”

O dirigente comunista sublinhou que as dádivas dos militantes e amigos do PCP “têm a garantia da regra de ouro” dos comunistas: “Tais contribuições não são para beneficiar nem militantes, nem eleitos, nem dirigentes. São, no respeito pelo princípio ético que conquistamos na política, não para nos servirmos a nós próprios, mas para servir os trabalhadores e o povo português”.

O líder comunista salientou que este ano a Festa do Avante! é “maior e melhor, com a aquisição da Quinta do Cabo”, a qual resultou de uma “audaciosa campanha de fundos, num tempo em que os trabalhadores e o povo eram fustigados nos seus salários, nos seus rendimentos e nos seus direitos”. A integração da Quinta do Cabo nos terrenos tradicionais da Festa do Avante!, recordou o secretário-geral do PCP, implicou não só “a preparação do terreno”, como também “movimentação de terras, uma nova vedação, uma nova entrada”.

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