Orçamento do Estado: Catarina Martins assume voto favorável na generalidade

"No deve e no haver, em 2017, quem vive do trabalho será mais respeitado", declara a coordenadora do Bloco de Esquerda.

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daniel rocha

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, anunciou na tarde deste sábado o voto favorável dos bloquistas na generalidade à proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), no encerramento de uma conferência nacional do partido, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

"O BE cumpre os seus compromissos e este OE, objectivamente, aumenta rendimentos do trabalho, cumpre o compromisso de não precarizar e privatizar mais, de não aumentar os bens essenciais. No deve e no haver, em 2017, quem vive do trabalho será mais respeitado e, por isso, o BE vai votar a favor na generalidade", afirmou.

A dirigente e deputada bloquista elencou diversas vantagens conseguidas na discussão do OE2017, destacando o aumento das pensões e das prestações sociais, especialmente o abono de família, bem como o final da sobretaxa de Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS), num total de 953 milhões de euros de reposição de rendimentos face a um aumento de impostos de 262 milhões de euros, concentrados no património de luxo (160 milhões de euros).

A proposta de lei do Governo socialista tem discussão e votação na generalidade agendada para as sessões plenárias de 3 e 4 de Novembro, seguindo-se o processo de debate em sede de especialidade até à votação final global, novamente no hemiciclo de São Bento, a 29 de Novembro.

A iniciativa do BE em Lisboa, intitulada "Que Orçamento do Estado para Portugal?", reuniu cerca de 400 pessoas, segundo a organização, e contou com a presença, entre outros, do porta-voz do PS, João Galamba, e do militante comunista e ex-deputado do PCP Eugénio Rosa.

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