Nuvens baixas obrigam Marcelo a mudar planos na viagem aos Açores

Mudanças das condições climatéricas obrigaram a mudanças de planos na viagem do Presidente da República aos Açores.

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LUSA/MIGUEL A. LOPES

O Presidente da República teve este domingo de regressar em avião militar à ilha do Pico, nos Açores, para depois atravessar de barco o canal até ao Faial, devido às nuvens baixas que impedem a aterragem na Horta.

No seu quarto dia de visita aos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa viajou ao final da manhã do Pico para a Graciosa, e estava previsto que de lá seguisse em avião militar para a Horta, na ilha do Faial.

No entanto, quando o chefe de Estado iria seguir para o Faial, foi feita uma avaliação das condições meteorológicas, que levou à decisão de divergir o voo para o Pico, onde aterrou perto das 16:25 locais (mais uma hora em Lisboa).

No mesmo avião C295, viajaram também o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, que tem acompanhado Marcelo Rebelo de Sousa permanentemente nesta visita ao arquipélago, e outros membros do executivo açoriano.

Hoje, na Graciosa, o Presidente da República teve um almoço preparado por pescadores, no porto da praia de São Mateus, e depois foi a pé até uma fábrica de queijadas, onde provou esse e outros doces locais.

Marcelo Rebelo de Sousa apontou aquela empresa como um dos meios de combate à desertificação desta ilha, actualmente com cerca de 4.300 habitantes.

"Neste quadro, o haver quatro, cinco, seis, sete, oito desses projectos, nomeadamente também no plano turístico, de repente tem um efeito multiplicador muito grande, pela dimensão da população", considerou.

Segundo o chefe de Estado, no actual quadro global do turismo, existem "todas as condições para atrair para aqui quem compre terreno, construa casa, e tenha aqui um paraíso, completamente distante de tudo, e em condições económicas muito simpáticas".

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