Nogueira Santos falha candidatura a secretário-geral do PS

Socialista promete continuar a lutar por um PS mais aberto à sociedade.

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Há menos um candidato à liderança do PS Luís Po

A candidatura de João Nogueira Santos a secretário-geral do PS não vai avançar, por não ter conseguido encontrar os militantes suficientes para subscrever a moção Por um PS + Aberto dentro dos prazos legais.

Numa carta enviada aos militantes, Nogueira Santos afirma, porém, que o investimento não foi em vão”. “Provou que se pusermos acção na vontade de mudança, se trabalharmos em equipa, se tivermos um propósito claro e construtivo, é possível apresentar, dentro de um partido político, uma candidatura a secretário-geral, a uma distrital, a uma concelhia ou a uma secção”, afirma.

O socialista insiste na ideia de que “existem centenas de milhares de cidadãos que querem uma mudança nos partidos políticos”, que desejam “partidos mais abertos, qualificados e com outro tipo de debate político e protagonistas”.

Nogueira Santos diz existirem cidadãos que se “auto-excluem-se da vida partidária, logo, de ter qualquer influência na nossa democracia”, como por exemplo “apoiar o surgimento de candidaturas fora da norma vigente nos nossos principais partidos políticos”.

O primeiro subscritor da moção Por um PS + Aberto despede-se dos militantes socialistas com duas garantias: “Como cidadão, vou continuar e reforçar a luta por uma maior participação dos cidadãos dentro dos partidos políticos e, como militante base do PS, vou manter o meu empenho para que o meu partido seja mais aberto à sociedade, mais qualificado, mais empenhado no aperfeiçoamento da sua democracia interna, e que apresente ao país propostas claras, bem estudadas e debatidas para os grandes problemas e desafios que hoje enfrentamos.”
 

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