Ministro da Defesa garante "aposta clara" na modernização das Forças Armadas

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Azeredo Lopes foi ouvido no Parlamento esta terça-feira Fernando Veludo/NFactos

O ministro da Defesa garantiu esta quarta-feira que a modernização das Forças Armadas é "uma aposta clara" do Governo e destacou o facto de a dotação orçamental da Lei de Programação Militar não sofrer em 2016 qualquer cativação.

"É também um dos desígnios centrais da política de Defesa do Governo, que se traduz no Orçamento do Estado para 2016, assegurar a modernização e o investimento nas Forças Armadas, segundo critérios de necessidade e de eficiência", afirmou.

Azeredo Lopes falava no Ministério da Defesa, em Lisboa, após conferir posse a quatro dirigentes das estruturas internas do ministério. O governante ressalvou que se mantém um quadro de "escassez de recursos" mas destacou que, apesar disso, o Orçamento do Estado para 2016 não contém qualquer cativação de verbas destinadas à Lei de Programação Militar.

"A anulação das cativações na Lei de Programação Militar é um sinal inequívoco da aposta clara do Governo na modernização e capacitação das Forças Armadas", disse.

José Alberto Azeredo Lopes defendeu que será necessário "melhorar a rentabilização de recursos, nomeadamente a partilha, no âmbito dos serviços, sistemas de apoio e logística entre os ramos das Forças Armadas".

Como "traves mestras da acção política", o ministro indicou a "estabilização da ação da Defesa Nacional" após um período de "reformas profundas" [levadas a cabo na anterior legislatura, incluindo reformas legislativas e na orgânica dos ramos e do ministério].

"A valorização do factor humano deverá ser o eixo fundamental da nossa acção. Chega de desqualificar a coisa pública, chega de olhar com suspeição para aquele e para aquela que dá o seu melhor para a causa pública, quaisquer que sejam as funções que exerce", disse.

O ministro da Defesa deu posse a Alberto Coelho como director-geral dos Recursos de Defesa Nacional, a Ana Xavier, como subdiretora-geral de Política de Defesa Nacional, a Catarina Cardoso, como subdiretora-geral de Política de Defesa Nacional e ao major-general Henrique Castanheira, no cargo de subdiretor-geral de Recursos da Defesa Nacional.

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