Marcelo e os quatro anos de Papa Francisco: "ponto de viragem para todo o mundo"

Presidente português destaca a "luz de esperança" que Jorge Bergoglio "vem incutindo em milhões de seres humanos".

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O Papa Francisco foi eleito há quatro anos EPA/ANGELO CARCONI

O Presidente da República (PR) saudou nesta segunda-feira o papa Francisco pelo quarto aniversário do pontificado, numa nota onde afirma que a eleição de Jorge Bergoglio marcou “um ponto de viragem” para todo o mundo.

Numa mensagem publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa escreve que o dia de hoje representa “uma data de júbilo para crentes e não-crentes, que festejam com enorme alegria a designação do novo Papa e a sua corajosa defesa dos valores universais da paz e da justiça”.

“A eleição do Cardeal Jorge Mario Bergoglio como Sumo Pontífice da Igreja Católica, a 13 de Março de 2013, marcou um ponto de viragem para todo o mundo, pela luz de esperança que, em tempos sombrios e de grande incerteza, o magistério do Papa Francisco vem incutindo em milhões de seres humanos”, acrescenta Marcelo, a dois meses da visita do Papa a Portugal.

“Estou certo de que o povo português irá receber o Papa Francisco com o mesmo espírito de amizade e de hospitalidade que marcou as visitas dos seus antecessores ao nosso país”, diz o Presidente da República, frisando: “Portugal é uma sociedade livre e plural, que respeita a liberdade religiosa e de opinião, reconhecendo o valor histórico das relações com a Santa Sé e a presença multissecular da fé católica entre nós”.

Numa entrevista à Rádio Renascença divulgada nesta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que a visita do Papa Francisco “não será uma visita de Estado, mas terá honras de Estado”, revela que Jorge Bergoglio “terá uma audiência com o Presidente da República” e diz que “provavelmente terá também uma audiência com o primeiro-ministro”.

De resto, no programa da visita do Papa Francisco “será tudo muito abreviado”, afirma o PR: “Mesmo no dia seguinte, em que sabemos que estarão cá vários chefes de Estado que fizeram coincidir as suas visitas com o dia 13 de Maio”, acrescenta.

“Vir a Lisboa implicaria encontros, um mínimo de permanência, cerimónias – havia várias instituições que queriam cerimónias (por exemplo, a Universidade Católica Portuguesa celebra os seus 50 anos). E assim ele vai directamente a Monte Real e lá tem os encontros que tem de ter e que serão breves, muito breves”, afirma.

A propósito do programa da visita, Marcelo acrescenta que o Papa Francisco “segue de helicóptero para o estádio de Fátima, depois vai por estrada até à Cova da Iria e lá irá à capelinha. Estará depois na procissão das velas. Depois estará nas cerimónias do dia 13 e almoçará com o episcopado português”.

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