Marcelo acompanha recenseamento de três portuguesas

“Quando as pessoas não exercem os seus direitos, é preciso forçar”, diz o Presidente, um dia depois de ter apelado à participação política.

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LUSA/JOÃO RELVAS

Laurinda de Fátima vive há 32 anos no Luxemburgo e reconhece que só agora se veio inscrever-se nos cadernos eleitorais porque “o comendador Trindade” lhe pediu. É uma das três emigrantes que foram esta quarta-feira recensear-se acompanhadas pelo Presidente da República, para reforçar o apelo à participação política da comunidade lusa num país em que um em cada seis residentes são portugueses.

O comendador Trindade, como é conhecido José Ferreira Trindade, a cuja fundação pertence a CASA (Centro de Apoio Social e Associativo), uma instituição virada para emigrantes portugueses, interveio para ajudar a dar o exemplo. “É minha obrigação e meu dever informar as pessoas de que devem recensear-se e participar”, diz aos jornalistas. Afinal, na cidade do Luxemburgo há mais de 15 mil portugueses e só pouco mais de mil estão nos cadernos eleitorais.

“É preciso forçar”, reconhece Marcelo Rebelo de Sousa, quando chega para acompanhar o recenseamento simbólico destas três portuguesas. “As pessoas que trabalham com portugueses tem de lhes dizer que o recenseamento acaba em Julho, há eleições locais em Outubro e é importante participar”, afirma. Até porque, acrescenta, durante muito tempo não tiveram esse direito. Agora que o têm, não o devem desperdiçar: “Foi essa força que vim dar”.

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