Livre entrega petição anti-Trump a Costa e a Marcelo

Partido defende que um voto de condenação aprovado pela Assembleia da República não é suficiente.

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Enric Vives-Rubio

No dia em que o Parlamento discute os votos de condenação do PS e do BE a propósito das políticas anti-imigração assumidas pela nova administração dos Estados Unidos, o Livre vai entregar ao primeiro-ministro e também ao Presidente da Republica uma petição que em três dias reuniu 2000 assinaturas. 

Na primeira frase da petição lê-se: "Em solidariedade com os refugiados e contra a política de Trump". A seguir, surge o apelo a "acções imediatas do Governo português e da União Europeia" contra um acto que remete para alguns dos "períodos mais negros da história da humanidade".

Do Governo, concretamente, os peticionários dizem esperar "garantias de que todos os cidadãos que tentarem embarcar a partir de aeroportos portugueses para os EUA e cuja entrada naquele país for recusada devido à sua origem nacional e religiosa, terão a possibilidade de permanecer em Portugal até verem a sua situação resolvida".

Em relação aos estados europeus, a expectativa é a de que "assumam urgentemente as suas responsabilidades perante os refugiados que esperam há meses em miseráveis campos, apresentando propostas legislativas concretas que facilitem a sua entrada e acolhimento no espaço europeu".

E a Marcelo Rebelo de Sousa vão pedir que "dinamize em Portugal e nos contactos com os seus homólogos o debate a favor da criação de um passaporte internacional humanitário, a ser atribuído pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, forma mais eficaz de resolver em justiça e segurança a situação dos refugiados pertencentes às categorias humanitárias mais prioritárias".

A entrega está marcada para as 13h30, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, mas a direcção do Livre tenciona deslocar-se depois à Presidência da República e ao Centro Jean Monnet, em Lisboa.

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