Dirigentes políticos e sindicalistas lembram o que "há por fazer"

Desflies em Lisboa e no Porto levaram milhares de pessoas às ruas

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Os festejos de Abril no Porto Paulo Pimenta
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Descendo a Avenida da Liberdade, em Lisboa Miguel Manso
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Milhares de pessoas desfilaram esta tarde em Lisboa e no Porto para reafirmar os valores de Abril. Na Avenida da Liberdade, os dirigentes políticos do PCP e do BE assim como o secretário-geral da CGTP reconhecem que há ainda "muito por fazer" para dar continuidade a Abril.

Arménio Carlos, líder da CGTP, deu um exemplo concreto do que pode ser feito para contribuir para a criação e melhor distribuição de riqueza defendida pelo Presidente da República: “revogar” as leis laborais que ainda são reflexo da “imposição da troika”. O dirigente sindical considerou que, para alcançar esse objectivo declarado pelo Presidente, é preciso “passar das palavras aos actos”. “São os trabalhadores que a produzem e o que temos de fazer e tem de se assumir opções de política”, justificou, considerando que o "grande desafio" dos tempos de hoje é dar continuidade a Abril."

Em ambiente de festa, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, sublinhou o que ainda falta para que Abril fique completo. “Num país em que há muita desigualdade e salários baixos e desemprego, sabemos que está tudo e tanto por fazer”, afirmou, sublinhando que “festejar hoje na rua o 25 de Abril é também assumir a responsabilidade construir essa igualdade".

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, sublinhou a actualidade dos valores de Abril. “Esses valores continuam carregados de futuro”, afirmou, lembrando que a “justiça social, liberdades, direitos continuam a ter actualidade”. O líder comunista mostrou optimismo perante os festejos da revolução nas ruas de Lisboa: “Olharmos para esta grande manifestação é razão para estarmos confiantes”.

O desfile em Lisboa contou ainda com uma delegação do PS, liderada pela secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes. A deputada lembrou que a liberdade e a democracia “se constrói todos os dias”, apontando a actual governação como um bom exemplo de como se presta tributo à revolução de há 43 anos. “No último ano e meio, o que fizemos foi demonstrar que não há melhor forma de honrar Abril e a democracia do que cumprir o que prometemos”, afirmou, referindo medidas tomadas no sentido da reposição de rendimentos e da baixa de impostos. A dirigente reconheceu que ainda “há muito por fazer”, mas que o limite é o fim da legislatura.

O que ainda falta fazer foi também sublinhado pelo secretário-geral da UGT, Carlos Silva. O dirigente reconheceu que “até ao momento tem havido um esforço do Governo em tentar ir ao encontro das necessidades dos portugueses”, mas assumiu que “ainda está longe de ser conseguido”, e salientou a importância das “lutas” até se ter atingido essa redistribuição da riqueza. 

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