Debates para abrir o PS aos movimentos sociais e aos cidadãos

André Freire, António Pinto Ribeiro e Fátima Proença participam no Congresso socialista.

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André Freire participará num dos debates Público/Arquivo

O congresso do PS, que se realiza entre 3 e 5 de Junho, está a ser aproveitado como um momento de abertura do partido aos movimentos sociais e aos cidadãos. Assim, quer no conclave quer antes, serão organizados diversos debates. Logo a 3 de Junho, dia em que abrem os trabalhos do congresso com uma intervenção de António Costa, em princípio, decorrerão vários debates, na Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações.

Estas sessões contam com a participação de três independentes: André Freire, António Pinto Ribeiro e Fátima Proença, que trabalham em áreas diversas da sociedade. A participação política será o tema que caberá a André Freire. A cultura estará a cargo de António Pinto Ribeiro. A cooperação e a solidariedade internacional será abordada por Fátima Proença.

A ideia destes debates, segundo a secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendonça Mendes, é a de “potenciar a ligação do partido à sociedade” e reforçar que “o movimento das primárias foi um bom momento para o PS”. Por isso, acrescenta a secretária-geral adjunta, “é preciso recuperar as pessoas que olham para o PS como este podendo ser o seu espaço para contribuir para melhorar a sociedade”.

Ainda no âmbito do congresso, haverá debates preparatórios abertos a todos os cidadãos na sede do partido, no Largo do Rato. A 19, o tema é “A cooperação como expressão da causa da realização dos Direitos Humanos” e o convidado é António Guterres, antigo líder do PS e ex-primeiro-ministro, bem como ex-Alto Comissário para os Refugiados da ONU e candidato a secretário-geral das ONU.

No dia 10 de Maio realiza-se um debate sobre Precariedade onde participarão três organizações: Geração à Rasca, Precários Inflexíveis e Que Se Lixe a Troika. Qualquer uma destas organizações está ligada a movimentos sociais e é constituída por pessoas que normalmente não se identificam com o PS, mas com partidos mais à esquerda como o BE e o PCP. O seu convite para participarem em acções do PS surge como demonstração da abertura que a direcção socialista quer fazer do partido à sociedade, explicou ao PÚBLICO Ana Catarina Mendonça Mendes.

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