Cristas promete oposição "acutilante e séria"

Líder do CDS falava na apresentação de um livro com discursos no Parlamento nos últimos 40 anos.

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Fotografias: Nuno Ferreira Santos
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A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, reitera compromisso de “oposição permanente, acutilante e séria”. É desta forma que se posiciona o partido que fez coligação com o PSD, mas que não conseguiu manter um Governo com programa aprovado no Parlamento.Cristas falava no início do almoço de apresentação do livro Discursos com História com intervenções de antigos líderes parlamentares e de ex-presidentes do partido na Assembleia da República.

Depois de o PS ter formado uma aliança com PCP e BE para formar Governo, há um ano, a líder do CDS sublinha que o partido seguiu em frente. “No CDS virámos rapidamente a página”, disse, no almoço em que estiveram os ex-líderes do partido Paulo Portas e Ribeiro e Castro assim como vários antigos presidentes do grupo parlamentar - Paulo Portas não prestou qualquer declaração.

Na sua intervenção, Assunção Cristas afirmou que esta forma de constituir um Governo adoptada por António Costa – que não teve mais votos nas urnas – pode acabar por ser favorável ao CDS. “O que hoje nos é desfavorável amanhã pode ser o contrário”, afirmou, reiterando uma ideia que tem lançado desde que assumiu a liderança do partido: “Pode ser o desmontar do voto útil que tantas vezes nos prejudicou”. A líder do CDS reafirmou ainda que as autárquicas são as únicas eleições que estão marcadas.

O livro começou a ser preparado ainda na anterior legislatura, pelo então deputado Raul Almeida – que pertence agora à oposição a Cristas –, a propósito dos 40 anos do CDS. Foram escolhidos discursos de antigos líderes, de líderes da bancada e de ex-ministros como Celeste Cardona, Nobre Guedes e de António Pires de Lima. Os três antigos governantes estavam, aliás, no almoço de apresentação do livro.

 “União e diversidade” foram duas palavras usadas pelo líder parlamentar, Nuno Magalhães. Na sua intervenção, o dirigente afirmou que o livro “relembra todos aqueles que acompanharam o partido”, mas que não é “nostálgico nem  revisionista”. 

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