Cristas diz que descida do desemprego é efeito de políticas do anterior governo

A líder dos centristas diz que "também é verdade" que a área do emprego foi "curiosamente" aquela em que o actual Governo PS "não mexeu".

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Assunção Cristas esteve de visita à Ovibeja LUSA/NUNO VEIGA
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A centrista disse que o actual Governo ainda não mexeu nas regras laborais LUSA/NUNO VEIGA
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CDS diz que anterior governo contribuiu para descida do desemprego LUSA/NUNO VEIGA

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, disse hoje que a descida do desemprego em Portugal é "um bom sinal" e um "efeito" da reforma laboral feita pelo anterior Governo de maioria PSD/CDS-PP de que fez parte.

"É um bom sinal certamente. Tudo o que seja reduzir o desemprego e criar emprego é um bom sinal para o nosso país e para a nossa economia", disse Assunção Cristas aos jornalistas, em Beja, durante uma visita à feira de agropecuária Ovibeja.

Segundo a líder dos centristas, "também é verdade" que a área do emprego foi "curiosamente" aquela em que o actual Governo PS "não mexeu", nomeadamente "nas políticas e na reforma laboral" aprovadas pelo anterior executivo PSD/CDS-PP.

"Espero que não mexa nessa área, porque, de facto, se hoje podemos sentir os efeitos dessas políticas então é sinal de que elas foram aprovadas no bom sentido e se devem manter", afirmou.

Assunção Cristas insistiu que o Governo PS "ainda não mexeu" nas políticas laborais aprovadas pelo anterior executivo, "apesar de ter alguma pressão do PCP e do Bloco de Esquerda".

"Espero que mantenha a sua posição de não mexer no que foi bem feito e está a dar efeito positivo na criação de emprego no nosso país".

Na sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística reviu em baixa de 0,1 pontos percentuais a taxa de desemprego de Fevereiro para 9,9%, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2009, estimando para Março uma nova descida para 9,8%. Passos Coelho reagiu sublinhando este dado “não é um mérito particular deste Governo”. Pelo contrário, “deve-se em grande medida às reformas estruturais” do anterior governo.

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