Cartas ao director

De que tipo é a nossa liberdade?

Por estes dias há uma palavra que se destaca na imprensa: ditador. A propósito da morte do líder cubano, Fidel Castro. Fidel Castro foi um ditador porque impôs as suas ideias ao povo cubano como pensamento único. Fidel Castro preferiu continuar a governar um povo com todas as restrições do mundo moderno, apesar de alguns sublinhados na educação e saúde que numa observação á vista pouco adiantavam para o desenvolvimento social da sua população.

Claro que os EUA contribuíram muito para esse desfecho; como vizinhos de um país a precisar de apoio para o desenvolvimento da sua economia a única coisa que fizeram foi complicar o mais possível esse desenvolvimento. Imagine-se o que seria um bloqueio parecido ao nosso país pelos nossos vizinhos europeus. Conclusão: o discurso do costume; liberdade de um povo á custa da sua submissão ao poder de quem manda. E chegados aqui pergunta-se, ou pergunto: qual é o tipo da nossa liberdade? Social? Económica? Financeira? Ou somos todos pseudo-anarquistas: falamos, discutimos e até sugerimos; mas, a verdadeira vida passa-nos ao lado.

Gens Ramos, Porto

 

O homem elástico

António Costa está de parabéns. O chefe do XXI Governo faz lembrar o Homem Elástico, personagem de banda desenhada criada por Julius Schwartz. A sua capacidade de manobra na sombra e na luz do sistema político português é um “case study”. Não esquecer Pedro Nuno Santos, braço esquerdo e direito de António Costa.

Não há comparação entre Álvaro Cunhal e Jerónimo de Sousa, e entre António Costa e Mário Soares. A vida política é outra e as variantes económicas e sociais também ,mas Jerónimo e Costa conseguiram o impensável: um acordo de governo, Contudo, segundo as intenções de voto expressa na última sondagem, o Bloco de Esquerda atinge maioria absoluta com o Partido Socialista. O Partido Comunista Português, o mais antigo partido político português pode não ser necessário para formar  maioria parlamentar de esquerda na próxima legislatura.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

 

O centralismo é o cancro da nação

O interior do país está em desertificação profunda por culpa dos “responsáveis” que não governam o país como um todo, beneficiando deliberadamente o litoral e as suas elevadas mordomias.

Para cimentar o que já há muito tenho alertado, de que o interior poderia e deveria estar mais composto, com infraestruturas e outras valências que fixariam as populações, deixo-vos com o seguinte título vindo no jornal diário que leio: ‘Marão – Túnel vigiado a partir de Almada’, através do Centro de Controlo de Tráfego da Infraestruturas de Portugal.

Pergunto: E porquê? E por que não através de uma infraestrutura localizada em Vila Real? Agora, com tantas plataformas informáticas, até o governo poderia estar instalado na Serra da Estrela e a AR na Serra do Marão, bem como o TC na Serra do Alvão!

José Amaral, Vila Nova de Gaia

 

 

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