As presidenciais, os candidatos e os tempos actuais: razões de uma escolha

Sampaio da Nóvoa saberá exercer uma magistratura de compromissos, ser um pilar de segurança constitucional e de estabilidade.

No dia 24 do corrente mês de Janeiro terá lugar mais um acto eleitoral, no qual será escolhido o futuro Presidente da República Portuguesa. A responsabilidade da sua escolha, como de todas as escolhas que fazemos através do acto de votar (o acto em que todos os seres humanos são verdadeiramente iguais porque a cada ser humano corresponde um voto com o mesmo valor eleitoral) é de enorme importância, não apenas face ao tempo que vivemos, de profunda desumanização das sociedades, mas também face ao Portugal que queremos. Votar é um acto de cidadania responsável profundamente importante, não delegando nos outros a escolha dos nossos representantes, neste caso, para o mais alto cargo da nação.

Nunca fiz política partidária (embora respeite profundamente os partidos), mas há muito que faço o que designo de activismo político-cívico, tendo estado envolvida em vários movimentos e movimentações sociais na sociedade portuguesa. Sempre procurei intervir socialmente de forma consciente, exercer uma cidadania informada, activa, crítica, actuar no sentido de uma determinada mudança social. Porque se é verdade que o mundo muda independentemente das nossas vontades, o que importa verdadeiramente é saber qual o sentido dessas mudanças; para onde queremos ir. É por essa razão que estou, desde sempre, com a candidatura de Sampaio da Nóvoa à Presidência da República: pelo que ela significa de transformação com sentido, pelo que ela significa em termos da construção de um Portugal simultaneamente prudente e audaz que Sampaio da Nóvoa protagoniza pelas ideias e compromissos que assume na sua Carta de Princípios, pelo seu profundo conhecimento científico, pela sua cultura, pela sua cosmopoliticidade, pela sua humanidade, pela sua verticalidade, pelo seu sentido de justiça social, pela sua genuína vontade de contribuir para a construção de soluções para Portugal que não passem pela redução de postos de trabalho, pela emigração forçada, pelo empobrecimento da Ciência, da educação pública, da segurança social, do sistema nacional de saúde. Por tudo isto, saberá exercer uma magistratura de compromissos, ser um pilar de segurança constitucional e de estabilidade.

Porque é um ser humano deste tempo, mas à frente deste tempo, será o Presidente do presente com um conteúdo de futuro.

Este é o tempo do regresso da política ao espaço público. Este é o tempo de um Presidente presente, atento, simultaneamente capaz de ouvir, capaz de reflectir conjuntamente, capaz de contribuir para soluções que construam um Portugal de justiça social, com voz no mundo e para o mundo.

Porque sou democrata e defendo, a par da democracia representativa, o aprofundamento da democracia participativa (da democracia participativa no seu sentido radical, que significa vinda da raiz, de baixo, que significa participar nos processos de decisão e não apenas na discussão desses processos) porque sei o que quero e para onde e por onde quero ir; porque tenho uma perspectiva de futuro e porque, como Bachelard disse um dia, “Não há uma verdade fundamental, apenas há erros fundamentais”, eleger Sampaio da Nóvoa para Presidente da República é contribuir para que não se cometa o erro fundamental de eleger um Presidente da República que represente uma permanência no presente (que significa a continuidade no passado), sem perspectiva de futuro. É contribuir para um Portugal mais igualitário, não permitindo conluios com a banca e os banqueiros, não permitindo faltas de isenção, faltas de imparcialidade ou o exercício de poder abusivo.

Sampaio da Nóvoa representa a mudança com sentido que referi anteriormente e o envolvimento de todos e de todas é essencial para tornar esta candidatura ainda mais cidadã, mais democrática e mais vencedora. Para isso, é fundamental actuar na Ágora, no espaço público de todas e de todos, mas que não tem sido vivido por todos e esta é uma oportunidade para todos os que se interessam pelo futuro de Portugal participarem efectivamente nessa mudança com sentido.

Como cientista social e cidadã comprometida, eu estou também neste lugar feito de lugares de luta consciente, em busca da construção de um futuro com futuro para Portugal.

A responsabilidade de cada um/a de contribuir para a construção de um Portugal mais humanizado, que valorize a ciência, a educação, a saúde, a segurança social, da construção de um Portugal sem pobreza, um Portugal de classe média, não pode ser delegada nos outros, deixada no vazio (sem a cidadania do voto).

Será, pois, importante votar por um Presidente que acredita nos portugueses, proteja os seus direitos, defenda a Constituição e o bem comum e projecte Portugal no mundo. Sampaio da Nóvoa representa esta mudança e será este Presidente.

Professora Universitária, Directora Distrital da Candidatura de Sampaio da Nóvoa, membro da sua Comissão Política

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