Cartas ao director

50Km, triplo salto e…

Estes últimos dias a TV tem-nos trazido boas noticias sobre o desempenho dos nossos Atletas, quase sempre em pouco mais do que rodapé. Depois pouco ou nada tem continuação. Por exemplo onde treinam, quantos horas por dia, qual o apoio do clube quem são os treinadores.

Ah! se fosse futebol: além das transmissões em directo e repetições das mesas redondas, dos comentadores que se alargam além do fim de semana… mas são apenas uns atletas portugueses que com sacrifício trazem medalhas para Portugal. Como podemos dar a volta a isto? É urgente mudar mentalidades e encontrar vontade de termos também verdadeiros programas sobre Desporto. Quem me apoia? 

Maria Clotilde Moreira, Rio Maior

É uma fatalidade?

A história recente da humanidade deveria ensinar-nos a recusar as propostas radicais que tão graves danos lhe causaram, infelizmente, hoje vemos ressurgir os monstros do passado e as pessoas parecem amorfas.

Aqueles que nos prometeram o paraíso através de uma ditadura de classe, a ditadura do proletariado, têm na sua terrível contabilidade dezenas de milhões de mortos; outros, que defenderam um nacionalismo intolerante e a sua superioridade como povos, provocaram, igualmente genocídios ou crimes horrendos. Os personagens da esquerda radical têm nomes, são eles: Lenin, Stalin, Djerzinsky, Iogod, Béria, Mao-Tsé-Tung,Castros, Iam Sarim, etc. os da direita, são bem conhecidos: Franco, Hitler, Pinochet, Suharto, etc.

No presente, os personagens que professam estas ideologias, são personagens quase patéticas e ridículas, mas, através de eleições legais ou não, chegaram ao poder e põem em risco o nosso futuro, os seus nomes todos os sabemos: Trump, Kim-Jon-Un, Maduro, Órban, etc. No nosso canto temos o Sr. Jerónimo de Sousa que a muitos encanta pela simpatia, mas, Stalin na sua época também era um doce, enquanto assassinava milhões de ucranianos...

Tudo isto faz-me recordar aquele grande Homem de seu nome Tony Jud que até à sua morte lutou por uma sociedade aberta e democrática, o oposto deste pesadelo...Onde estão os intelectuais deste Mundo? Onde estão os Historiadores que desmontem a retórica sibilina dos extremos políticos que nos querem empurrar de novo para o abismo?

Ezequiel Neves, Lisboa

 

A quietude do Verão e a política

Estamos no Verão, mês de preferência para os portugueses, em geral, gozando as suas férias, e passaram para já os maus momentos dos grandes e desastrosos fogos, que infelizmente causaram vitimas, e eis-nos numa quietude que atravessa a política e os políticos, como que todos a guardar forças para os combates que se avizinham das eleições autárquicas, cujo processamento se vai iniciar em 7 de Agosto. A escolha dos nomes dos candidatos e a apresentação das listas nos tribunais de comarca competentes é quase corriqueiro no nosso panorama político.

Felizmente, não somos ainda confrontados com a propaganda das candidaturas e a marcação das eleições para 1 de Outubro não vaticina um tempo longo de propaganda. Nem ela se mostra muito importante, pois localmente as populações de modo geral, conhecem a vida e o percurso dos candidatos e, assim, estão habilitados a votar conscientemente e em liberdade, pressuposto de eleições livres e justas.

Que até 1 de Outubro tudo decorra com a tradicional normalidade e que seja elevada a percentagem, é o que todos nós esperamos.

Guilherme Fonseca, Lisboa

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