Cartas ao director

Isaltino

Queria apoiar o juiz que rejeitou a candidatura de Isaltino Morais. Tenho muita pena ao que chegou o nosso Portugal Não existe respeito, não existe vergonha, infelizmente já não existe nada. É o salve-se quem puder. Quer queira ou não queira o senhor Isaltino esteve preso. Com ou sem razão. Mas esteve. E "alguma coisa fez".

E agora o conselho de magistratura vem contestar a decisão do juiz?! Mas aonde estamos? Em que mundo vivemos? Que tristeza de país. O que virá a seguir?

Maria José Freire, Viana do Castelo

 

Venezuela

As diversas eleições que houve na Venezuela desde os primórdios no poder de Hugo Chávez, foram consideradas fraudulentas pela oposição, exceto as duas que estes ganharam:  um referendo no tempo de Hugo Chávez e as últimas legislativas. Tal como no passado, a última eleição, boicotada pela direita, também foi considerada fraudulenta. Destes simples factos se deduz que a oposição venezuelana só considera democráticas e não fraudulentas, as eleições que ganha. Apesar disso, os partidos portugueses, exceto o PCP, consideram o regime venezuelano antidemocrático. Há outro aspeto a referir na questão venezuelana. Ao vermos as reportagens das manifestações, o que observamos? Jovens de capacete e viseira a lançar objetos pirotécnicos contra as forças da ordem. Imagine-se que aqui em Portugal a CGTP, ou outros de esquerda, tivesse a ousadia de ir para uma manifestação armados de capacete, viseira e objetos pirotécnicos, o que diria a comunicação social? É bom lembrar que as manifestações da oposição na Venezuela foram sempre assim, violentas.

Mário Pires Miguel, Reboleira

 

 Feito Milagroso

Os últimos anos foram férteis na liberalização do mercado de alguns serviços, principalmente no mercado das telecomunicações, com novos serviços oferecidos pelas novas operadoras, sem que a entidade criada para fiscalizar os procedimentos tenha sido capaz de colocar um fim aos abusos que se tem verificado ao longo dos anos.

A publicidade enganosa com que muitas vezes somos confrontados, mais não é do que vender gato por lebre, quando sabemos que o lucro fácil não é muito abonatório para prestar um serviço satisfatório aos clientes, onde as leis pouco rigorosas facilitam a existência de abusos na facturação dos serviços que supostamente deveriam ser prestados.

Finalmente ouvimos na comunicação social que os nossos governante, vão obrigar as operadoras de telecomunicações a devolverem aos consumidores os valores cobrados indevidamente, o que considero enquanto cidadão que seria um feito milagroso, uma vez que as visadas aproveitam sempre a falta de rigor nas leis para não cumprirem as determinações a que estão obrigadas, o que é uma razão para perguntarmos se o Governo está a pensar nas pessoas ou na época eleitoral que se avizinha?

Américo Lourenço, Sines

 

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