Cartas à Directora

Migrantes

Raro é o dia em que não lemos, ouvimos ou vemos nos órgãos de comunicação social, o drama de pessoas e famílias desesperadas, que arriscam as  suas vidas e as dos seus, para alcançarem a Europa, como refugio e "terra prometida". Este drama pungente duma gente indefesa que foge do terror instalado nas suas terras, militar, político ou religioso, sujeita aos desvarios dos lobby da droga, da guerra, com a venda de toda a sua parafernália militar,  da prostituição, da escravatura e por aí adiante, merece o acolhimento caridoso da população europeia, mas ao mesmo tempo cria um movimento de rejeição que tem origem, não pelos migrantes que procuram abrigo, mas pelos criminosos infiltrados e que procuram tirar dividendos da miséria dessa gente. Não existirão pessoas ( os Guterres, Madre de Calcutá, Gandi e outros) que tenham influencia na reversão deste drama de toda a humanidade? Assistiremos impávidos?

Duarte Dias da Silva, Lisboa

 

As escolhas de Marcelo

O próximo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nas pessoas anunciadas, por si indicadas, para membros do Conselho de Estado, não esqueceu a sua qualidade de ex-comentador na TV, ao escolher Marques Mendes e António Lobo Xavier, comentadores em exercício na SIC e SIC Notícias.

Surpreendeu, também, ao escolher António Guterres e Eduardo Lourenço, e manteve a continuidade com Leonor Beleza, que já faz parte do Conselho de Estado, por escolha de Cavaco Silva.

Embora Marcelo Rebelo de Sousa fosse membro do Conselho de Estado, e ao mesmo tempo mantivesse o seu comentário semanal na TVI, talvez se justifique que um conselheiro de Estado, enquanto tal, não exerça uma função de comentador político permanente, o que contribuiria mais para dignificar a função de conselheiro de Estado e do próprio Presidente da República. Assim, Marques Mendes e Lobo Xavier deviam acompanhar Marcelo Rebelo de Sousa, na interrupção da actividade de comentador.

Ernesto Silva, V.N. Gaia

 

O sorriso

Para António Costa, palavra honrada é conversa fiada. A lengalenga de que não aumentava os impostos era paleio para boi dormir! Os impostos picam a toda a hora, não há repelente que os afaste. A redução do défice estrutural implica medidas fiscais adicionais para a consolidação orçamental portuguesa ser um exemplo para a zona euro-erro! O combate à evasão fiscal fica para os nossos tetranetos! O Imposto do Selo sobre vendas e prémios gerados pelos jogos Sociais do Estado (JSE) é a sorte grande do governo. Mário Centeno está entre uma raspadinha e uma lotaria instantânea de lhe sair o sorriso pela culatra. O aumento da gasolina e do gasóleo é uma gota no oceano dos aumentos que estão a acelerar.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

 

Sugerir correcção
Comentar