Cartas à Directora

O Presidente e os livros

Marcelo Rebelo de Sousa comprou 300 livros no Espaço Ulmeiro, em Lisboa. O presidente eleito ao saber das dificuldades de subsistência da emblemática livraria não hesitou em puxar os cordões à bolsa. Marcelo deu um magnífico exemplo de intervenção cultural. Gostei da sua atitude. A Ulmeiro merece mais atenções do eleitorado de esquerda que tanto reclama intervenção cultural. A icónica livraria não é ponto de encontro de intelectuais de direita.Com a bonita idade de 46 anos aguarda mimos de todos os leitores. O presidente eleito está de parabéns! Atitude semelhante seria impensável em Cavaco Silva.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

 

Capacidade. Conhecimento. Educação

A importância do conhecimento supera a da educação. Li algo parecido como isto num texto, espero não estar errado, de Hemingway. Agora que já vivi alguns anos mais, cada vez parece-me encontrar uma possibilidade positiva dessa importância. A do conhecimento. Vem a propósito da apologia que, por vezes, se faz dos povos do "Leste". Um povo frio com alguma antipatia à mistura. Numa breve incursão nas terras e costumes deste povo verifico a sua sagacidade no conhecimento. Talvez nos possa ajudar uma relação mais estreita com este povo. Estamos muito preocupados, quase sempre, com a ideia da educação. Educação em todos os lados e momentos. Esquecemo-nos que sem conhecimento a educação não serve para nada. Aliás, se pensarmos bem, andamos todos atrás da educação. Educação para pequenos e graúdos. Metade do tempo que se gasta a partir da ideia da educação é tempo perdido. Pois, educação, não passa disso mesmo. Educação. Conhecimento; isso, não está ao alcance de qualquer um. Para ter conhecimento, há muito que tem de estar preparado através da educação: ou seja, desde que nasce tem de ter educação. Depois, então, se trabalhar muito poderá adquirir conhecimento se para isso estiver motivado e o o mais difícil: capacidade.

Gens Ramos, Porto

 

O Banif ainda mexe

No ‘dia dos namorados’, o JN, na sua 1ª página, mimoseou-nos com uma ‘elevada’ charla linguística (…) A tal charlatona charla, que foi produzida pela cabeça de uma geringonçada figura político-pública de recente má memória, foi esta: “Até eu ter saído do Governo o Banif estava a dar lucro”. Se tal desfaçatez opinativa viesse publicada no dia 1/4, ‘dia dos enganos e de todas as mentiras’, por certo, seria considerada a mentira do século.

José Amaral, VNGaia

 

Vamos poupar

Anda outra vez na net um apelo para o Estado reduzir as suas despesas indicando que um corte de 50% no orçamento da Assembleia da República daria uma poupança de 43 milhões de euros. E um orçamento mais correcto na Presidência da República poderia poupar mais de sete milhões. Depois indicam também as diferenças entre os “ordenados” de cargos políticos em Portugal como os Presidentes dos Conselhos de Administração das Àguas de Portugal, dos CTT, TAP etc e cargos idênticos noutros Países. Se isto é verdade, e acredito que muitas destas informações são a realidade, porque não cortar nestas situações principescas, ajustar estes ordenados e subvenções e aliviar as despesas do estado libertando poupanças que possam melhorar muita da austeridade que está a esmagar os portugueses?

Maria Clotilde Moreira, Algés

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