Cartas à Directora

Um problema para os verdadeiros refugiados

Quando no Verão passado se generalizou a designação de “refugiado” para todos os migrantes em busca do solo europeu, era bastante previsível que algo iria correr mal. Abertas as comportas, assistimos a uma escalada brutal do caudal de chegada dos migrantes. Nos títulos das notícias chamavam-lhes “refugiados sírios”, mas, na prática, muitos deles eram magrebinos e subsarianos aproveitando um novo canal de entrada. Os acontecimentos da passagem de ano em Colónia, vieram realçar o mundo de diferenças culturais, que não se esbatem por obra e graça de um espírito santificado, de um credo qualquer.

Agora, países como a Alemanha e na Escandinávia vêm-se a braços com centenas de milhares não refugiados, alguns deles até se portam muito mal, e com as estruturas de apoio saturadas. Como o reenvio de um solicitador de asilo político é complexo e demora o seu tempo, a solução encontrada para agilizar o processo foi redefinir como “seguros” alguns dos países de origem/trânsito dos migrantes. Se para a larga maioria dos casos faz sentido este aligeirar do processo, esta reclassificação de alguns países pode colocar um grave problema aos verdadeiros refugiados atuais e futuros. Como em tudo, baralhar conceitos e chamar as coisas pelo nome errado, nunca é boa tática…

Carlos J F Sampaio, Esposende

 

Bombeiros de Oeiras sem escada

Como foi noticiado em directo aconteceu em Algés, no fim de Janeiro, um incêndio numa das principais artérias desta Vila que foi prontamente intervencionado pelos Bombeiros de Algés ajudados por outras corporações. Acontece, para pasmo dos que acompanhámos as noticias, que foi necessário pedir aos Bombeiros do Estoril uma escada (ou plataforma elevatória) para ser possível resolver o problema de acesso pelo exterior a este fogo num décimo terceiro andar. Fomos confirmar: nenhuma cooperação dos Bombeiros do Município de Oeiras possui este equipamento, apesar do número de prédios que têm mais de dez andares. Não deveria ser obrigatório haver ao menos um equipamento destes nos Municípios que têm imóveis tão altos?

Maria Clotilde Moreira,  Algés 

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